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Clubes dizem que Copa do Mundo bienal teria 'impacto destruidor'

Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal e atual chefe de Desenvolvimento Global de Futebol da Fifa, disse neste mês que está "100% convencido" dos benefícios da mudança

Taça da Copa do Mundo. (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Taça da Copa do Mundo. (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de setembro de 2021 às 12h16.

Última atualização em 24 de setembro de 2021 às 13h24.

Os planos da Fifa para uma Copa do Mundo bienal teriam um "impacto direto e destruidor no futebol de clubes", disse a principal organização de times da Europa nesta sexta-feira.

A Associação Europeia de Clubes (ECA) disse que a abordagem da Fifa para as reformas do calendário internacional de partidas é uma "violação direta e unilateral de certas obrigações legais", fazendo coro à rejeição da Uefa, a entidade que governa o futebol europeu, às propostas.

A ECA, que representa 234 times europeus, não disse a quais obrigações se referia, mas a organização fez uma série de acordos com a Uefa e a Fifa no que diz respeito ao calendário.

"Os clubes de futebol sempre foram uma voz fundamental e respeitada para moldar o futuro do IMC (calendário internacional de partidas). Eles são o fundamento do futebol, sendo os impulsionadores das competições; o polo principal e o lar do desenvolvimento e investimento em jogadores; e o cerne dos torcedores e suas comunidades locais", disse a ECA.

"É por isso que o Memorando de Entendimento (MoU), que governa o relacionamento entre ECA e Fifa, coloca o IMC em seu centro. Este MoU entre os clubes e a Fifa foi acertado depois de negociações detalhadas e uma proposta conjunta sobre o IMC, além dos processos que governam o IMC", acrescentou a entidade.

A Fifa está realizando um estudo de viabilidade sobre a realização da Copa do Mundo a cada dois anos, uma mudança do ciclo atual de quatro anos, e não esconde seu desejo de adotar tal formato.

Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal e atual chefe de Desenvolvimento Global de Futebol da Fifa, disse neste mês que está "100% convencido" dos benefícios da mudança.

A ECA disse que está disposta a debater um calendário "modernizado", mas se queixa de uma falta de consulta da Fifa.

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