Cielo se redime e conquista tri histórico nos 50 m livre
"Cezão" deu o troco no francês Florent Manaudou, que o tinha derrotado na final dos 50 m livre no ano passado nos Jogos Olímpicos de Londres
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2013 às 16h41.
Barcelona - O brasileiro César Cielo conquistou uma das vitórias mais importantes de sua carreira neste sábado, no Palau Sant Jordi de Barcelona, ao se tornar o primeiro nadador da história a ser tricampeão mundial da prova dos 50 m nado livre.
O paulista de 26 anos, que já havia levado o ouro nos 50 m borboleta na última segunda-feira, nadou em 21 segundos e 32 centésimos, superando o russo Vladimir Morozov, medalhista de prata com 21.47, e George Bowell, de Trinidad e Tobago, que completou o pódio ao nadar em 21.51.
"Cezão" deu o troco no francês Florent Manaudou, que o tinha derrotado na final dos 50 m livre no ano passado nos Jogos Olímpicos de Londres. Na ocasião, o francês conquistou o ouro e o brasileiro, a prata.
Desta vez, Manaudou, que era considerado o grande favorito da prova, ficou fora do pódio, chegando na quinta posição, com 21.64. O americano Anthony Erving, campeão olímpico em Sydney-2000, foi o sexto colocado em 21.65.
"Para ser sincero, estou até surpreso porque achava que Manaudou fosse levar esse título pelos resultados que ele vinha tendo nos últimos meses", reconheceu Cielo.
"Cezão", que costumava ter dificuldades na saída, fez um grande início de prova e liderou praticamente de ponta a ponta.
"Só me dei conta que venci mesmo quando olhei do placar eletrônico. A corrida foi muito rápida e na hora não dava pra ver que estava liderando. Nadei o mais rápido que pude, dei o meu melhor e estou muito feliz com essa vitória, é a maior emoção da minha carreira", declarou o brasileiro, que soma agora seis títulos mundiais.
"Este foi o primeiro grande passo rumo às Olimpíadas do Rio em 2016", acrescentou Cielo, que vibrou muito ao sair da piscina e chorou muito no pódio.
Ele recebeu sua medalha de ouro das mãos do seu maior ídolo, o russo Alexander Popov, bicampeão olímpico dos 50 m livre em Barcelona-1992 e Atlanta-1996.
Por ironia do destino, o mesmo Popov chegou a criticá-lo recentemente por ter sido flagrado em controle antidoping em 2011, em um caso no qual acabou sendo absolvido.
Nadador brasileiro mais vitorioso da história, Cielo conquistou, além das seis medalhas de ouro em Mundiais (50 m livre em Roma-2008, Xangai-2011 e Barcelona-2013, 50 m borboleta em Xangai-2011 e Barcelona-2013 e 100 m livre em Roma-2009), três medalhas olímpicas (ouro nos 50 m livre e bronze nos 100 m libre em Pequim-2008, bronze nos 50 m livre em Londres-2012).
Além da revanche sobre Manaudou, o título deste sábado consagra uma bela história de superação, já que o brasileiro foi submetido a uma cirurgia nos dois joelhos em setembro, depois dos Jogos de Londres.
"Meus principais inimigos são os meus joelhos", chegou a afirmar Cielo. "Tenho uma foto de Nadal e Ronaldo no meu quarto. Eles também sofreram graves lesões no joelho e conseguiram dar a volta por cima", tinha afirmado o nadador.
"Se o mundo acabasse agora, ficaria satisfeito. Vencer desta forma depois desta cirurgia foi muito especial", tinha declarado o Cielo na segunda-feira depois do título nos 50 m borboleta.
Felizmente, o mundo não acabou, dando o tempo a Cielo de se sagrar tricampeão mundial dos 50 m livre.
Barcelona - O brasileiro César Cielo conquistou uma das vitórias mais importantes de sua carreira neste sábado, no Palau Sant Jordi de Barcelona, ao se tornar o primeiro nadador da história a ser tricampeão mundial da prova dos 50 m nado livre.
O paulista de 26 anos, que já havia levado o ouro nos 50 m borboleta na última segunda-feira, nadou em 21 segundos e 32 centésimos, superando o russo Vladimir Morozov, medalhista de prata com 21.47, e George Bowell, de Trinidad e Tobago, que completou o pódio ao nadar em 21.51.
"Cezão" deu o troco no francês Florent Manaudou, que o tinha derrotado na final dos 50 m livre no ano passado nos Jogos Olímpicos de Londres. Na ocasião, o francês conquistou o ouro e o brasileiro, a prata.
Desta vez, Manaudou, que era considerado o grande favorito da prova, ficou fora do pódio, chegando na quinta posição, com 21.64. O americano Anthony Erving, campeão olímpico em Sydney-2000, foi o sexto colocado em 21.65.
"Para ser sincero, estou até surpreso porque achava que Manaudou fosse levar esse título pelos resultados que ele vinha tendo nos últimos meses", reconheceu Cielo.
"Cezão", que costumava ter dificuldades na saída, fez um grande início de prova e liderou praticamente de ponta a ponta.
"Só me dei conta que venci mesmo quando olhei do placar eletrônico. A corrida foi muito rápida e na hora não dava pra ver que estava liderando. Nadei o mais rápido que pude, dei o meu melhor e estou muito feliz com essa vitória, é a maior emoção da minha carreira", declarou o brasileiro, que soma agora seis títulos mundiais.
"Este foi o primeiro grande passo rumo às Olimpíadas do Rio em 2016", acrescentou Cielo, que vibrou muito ao sair da piscina e chorou muito no pódio.
Ele recebeu sua medalha de ouro das mãos do seu maior ídolo, o russo Alexander Popov, bicampeão olímpico dos 50 m livre em Barcelona-1992 e Atlanta-1996.
Por ironia do destino, o mesmo Popov chegou a criticá-lo recentemente por ter sido flagrado em controle antidoping em 2011, em um caso no qual acabou sendo absolvido.
Nadador brasileiro mais vitorioso da história, Cielo conquistou, além das seis medalhas de ouro em Mundiais (50 m livre em Roma-2008, Xangai-2011 e Barcelona-2013, 50 m borboleta em Xangai-2011 e Barcelona-2013 e 100 m livre em Roma-2009), três medalhas olímpicas (ouro nos 50 m livre e bronze nos 100 m libre em Pequim-2008, bronze nos 50 m livre em Londres-2012).
Além da revanche sobre Manaudou, o título deste sábado consagra uma bela história de superação, já que o brasileiro foi submetido a uma cirurgia nos dois joelhos em setembro, depois dos Jogos de Londres.
"Meus principais inimigos são os meus joelhos", chegou a afirmar Cielo. "Tenho uma foto de Nadal e Ronaldo no meu quarto. Eles também sofreram graves lesões no joelho e conseguiram dar a volta por cima", tinha afirmado o nadador.
"Se o mundo acabasse agora, ficaria satisfeito. Vencer desta forma depois desta cirurgia foi muito especial", tinha declarado o Cielo na segunda-feira depois do título nos 50 m borboleta.
Felizmente, o mundo não acabou, dando o tempo a Cielo de se sagrar tricampeão mundial dos 50 m livre.