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Cesária dobra o risco de bebê ficar obeso, aponta estudo

Estudos anteriores já apontavam a ligação da cesariana com outros problemas posteriores no bebê, como asma e rinite alérgica

A explicação para a cesariana aumentar o risco de obesidade no bebê pode estar relacionada a mudanças na flora intestinal do feto (©AFP/Arquivo / Loic Venance)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 21h40.

São Paulo - Bebês nascidos por cesariana correm o dobro de risco de apresentar obesidade na infância, em relação aos que vêm ao mundo por meio do parto natural. A constatação aparece em um levantamento com 1.255 crianças divulgado recentemente pela publicação científica Archives of Disease in Childhood, ligada ao British Medical Journal, um dos mais conceituados da área no mundo.

Estudos anteriores já apontavam a ligação da cesariana com outros problemas posteriores no bebê, como asma e rinite alérgica. Esse é, contudo, o tipo de parto mais feito no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a emitir um alerta sobre o excesso da cesárias no País: 52% dos partos são realizados por meio de cirurgia no País, porcentual que chega a 82% na rede particular. A taxa preconizada é de até 15% do total de partos.

A explicação para a cesariana aumentar o risco de obesidade no bebê pode estar relacionada a mudanças na flora intestinal do feto, segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Bebês nascidos por parto normal adquirem da mãe, ao nascer, algumas bactérias essenciais para a boa digestão. Já os nascidos por meio de cesárea, além de apresentarem menos bactérias que auxiliam na digestão, tiveram mais micro-organismos que estão associados à obesidade – comumente encontrados em obesos, esses micro-organismos atrapalham a regulação da absorção de açúcar. As informações são do Jornal da Tarde.

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Estudos anteriores já apontavam a ligação da cesariana com outros problemas posteriores no bebê, como asma e rinite alérgica. Esse é, contudo, o tipo de parto mais feito no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a emitir um alerta sobre o excesso da cesárias no País: 52% dos partos são realizados por meio de cirurgia no País, porcentual que chega a 82% na rede particular. A taxa preconizada é de até 15% do total de partos.

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