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Caderno de Da Vinci sobre o voo viaja para Washington

Caderno contem observações do mestre renascentista sobre como os humanos poderiam copiar o voo dos pássaros

Rascunhos de Leonardo da Vinci descreve o uso de aparelhos de voo para compreender melhor a aerodinámica (Smithsonian Libraries, from the original at the Biblioteca Reale, Turin, Italy/Divulgação via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 21h04.

Washington - Mais de cinco séculos depois de Leonardo da Vinci ter rabiscado em um surrado caderninho suas observações sobre como os humanos poderiam copiar o voo dos pássaros, esse material do mestre renascentista chega ao Museu Nacional Aeroespacial Smithsonian, em Washington.

A partir de sexta-feira, e durante seis semanas, o "Códex sobre o Voo das Aves" ficará exposto num canto do vasto museu , a poucos passos do histórico avião Flyer, fabricado em 1903 pelos irmãos Wright.

O códex de 18 páginas foi criado por Da Vinci entre 1505 e 1506, época em que ele também pintou a "Mona Lisa". Os esboços contêm os fundamentos da aeronáutica, deduzidos a partir da observação de milhafres.

O caderno está na idiossincrática escrita espelhada que Da Vinci usava, e inclui desenhos de articulações em asas de aves, além de ideias sobre decolagem e arrasto, fluxo do ar e gravidade.

"Quando a ave bate as asas e espera para ganhar altura, ela ergue os ombros e bate as pontas das asas na sua própria direção, assim condensando o ar que fica entre as pontas das asas e o seu peito. Isso faz a ave subir", escreveu o polímata num trecho.

A obra foi emprestada ao museu norte-americano pela Biblioteca Real de Turim, na Itália.

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O códex de 18 páginas foi criado por Da Vinci entre 1505 e 1506, época em que ele também pintou a "Mona Lisa". Os esboços contêm os fundamentos da aeronáutica, deduzidos a partir da observação de milhafres.

O caderno está na idiossincrática escrita espelhada que Da Vinci usava, e inclui desenhos de articulações em asas de aves, além de ideias sobre decolagem e arrasto, fluxo do ar e gravidade.

"Quando a ave bate as asas e espera para ganhar altura, ela ergue os ombros e bate as pontas das asas na sua própria direção, assim condensando o ar que fica entre as pontas das asas e o seu peito. Isso faz a ave subir", escreveu o polímata num trecho.

A obra foi emprestada ao museu norte-americano pela Biblioteca Real de Turim, na Itália.

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