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Audiência do Grammy na TV despenca

Audiência na TV norte-americana da premiação do Grammy no domingo pela rede CBS caiu em mais de seis milhões de espectadores

Bruno Mars na entrega do prêmio: piadas políticas afastaram espectadores do maior prêmio de música americano (Christopher Polk/Getty Images)

Bruno Mars na entrega do prêmio: piadas políticas afastaram espectadores do maior prêmio de música americano (Christopher Polk/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 17h01.

LOS ANGELES - A audiência na TV norte-americana da premiação do Grammy no domingo pela rede CBS caiu em mais de seis milhões de espectadores, informou a CBS nesta segunda-feira, após uma apresentação criticada por piadas políticas e por vitórias de Bruno Mars sobre o rapper inovador Kendrick Lamar.

Citando dados da Nielsen, a CBS informou que 19,8 milhões de norte-americanos assistiram à transmissão de três horas e meia na TV, em relação às 26,1 milhões de pessoas que assistiram à premiação de 2017 na TV. A menor audiência de uma cerimônia do Grammy foi em 2006, com 17 milhões de espectadores.

A 60ª edição do Grammy, realizada em Nova York, contou com o cantor de R&B Bruno Mars ganhando os três principais prêmios - álbum, gravação e música do ano - e três outras estatuetas. Lamar ganhou cinco e o rapper veterano Jay-Z, que chegou à premiação com oito indicações, não ganhou nada.

A premiação recebeu, no geral, críticas ruins. O jornal USA Today chamou o Grammy de "constrangimento fora da realidade", enquanto o apresentador James Corden foi criticado nas redes sociais por piadas ruins e por uma performance sem brilho.

Algumas das maiores estrelas da música, incluindo Taylor Swift, Ed Sheeran e Beyoncé não foram indicadas ou não se apresentaram, e algumas das piadas sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e suas políticas aparentam ter afastado alguns espectadores.Um dos momentos mais comentados aconteceu no final da transmissão, quando a ex-candidata presidencial democrata Hillary Clinton, ao lado dos músicos Cher, Cardi B. e Snoop Dogg, leu trechos de "Fogo e Fúria", livro crítico de Michael Wolff sobre o primeiro ano de Trump na Presidência.

(Reportagem de Jill Serjeant)

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