Déficit de testosterona é uma das mais comuns, e afeta não só a vida sexual como também os ossos, o nível de energia, a força dos músculos e até o humor (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2013 às 10h07.
São Paulo - A Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte divulgou, recentemente, o resultado de um estudo relacionado com as principais questões sexuais masculinas. Veja quais são e as opções de tratamento.
Disfunção erétil
Mais conhecida como impotência, a disfunção erétil é a incapacidade de ter ou manter a ereção. Segundo o estudo, a questão é ampla, já que para sustentar uma ereção é preciso um bom fluxo sanguíneo. Assim, a impotência pode ser um sinal importante de doenças cardíacas ou vasculares. O estudo mostra que a grande maioria de homens que passam por eventos cardíacos relatam sofrer de disfunção erétil por três a cinco anos.
Síndrome de Déficit de Testosterona
Também conhecida como hipogonadismo (ou diminuição da função dos testículos), o déficit de testosterona afeta não só a vida sexual como, também, os ossos, o nível de energia, a força dos músculos e até o humor. O médico deve recomendar um exame para verificar o nível de testosterona e, se for o caso, realizar tratamento de reposição do hormônio. Alguns homens com níveis baixos de testosterona não apresentam nenhum tipo de sintoma.
Doença de Peyronie
Envolve o estreitamento ou a curvatura do pênis. Se pronunciada, pode provocar dores e até impedir a relação sexual. É uma deformação, provocada por uma cicatriza nodosa no tecido, que se manifesta como uma espécie de caroço sólido, frequentemente na parte superior do pênis. Pode ser corrigido com cirurgia ou outros tratamentos alternativos.
Priapismo
Há homens cujas ereções podem durar até quatro horas seguidas e nos casos em que se prolongam por mais tempo, podem provocar danos ao pênis. O tratamento procura drenar o excesso de sangue local.
Disfunção da ejaculação
Esse é o tipo mais comum dos problemas sexuais: ejaculação precoce — caracterizada pela ejaculação em até dois minutos após a estimulação sexual. Um terço dos homens sofre ou já sofreram o problema. Segundo o estudo, esse problema é mais comum em homens abaixo dos 40 anos. Hoje, já existem antidepressivos que ajudam na solução do problema.