Americana vê ouro inédito como incentivo à comunidade negra
Fazendo história como 1ª nadadora negra a conquistar um título olímpico individual para os EUA, Simone falou sobre seu desejo de mudança em questões raciais
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2016 às 10h16.
Rio de Janeiro - A nadadora afro-americana Simone Manuel carrega um fardo nos ombros cada vez que se posiciona no bloco de largada da piscina, mas a medalha de ouro que foi pendurada em seu pescoço na quinta-feira pode ajudar a tirar esse peso.
Fazendo história como primeira nadadora negra a conquistar um título olímpico individual para os Estados Unidos , Simone falou sobre seu desejo de mudança em questões raciais e abordou alguns temas de frente.
"Essa medalha não é só para mim, é para alguns dos afro-americanos que vieram antes de mim e que foram inspirações e mentores para mim", disse ela depois que um empate na final dos 100 metros estilo livre levou à entrega de dois ouros -- a outra vencedora foi a canadense Penny Oleksiak, de 16 anos.
"Acho que significa muito, especialmente o que está acontecendo no mundo hoje nessas questões de brutalidade policial", acrescentou, sem entrar em detalhes.
"Acho que esta vitória de certa forma ajuda a levar esperança e mudança em algumas das questões que estão acontecendo".
Diveros casos nos Estados Unidos de mortes a tiro de homens e mulheres negras pelas mãos de policiais brancos desencadearam manifestações, algumas violentas, nos último meses.
Simone, de 20 anos, que é de Houston e frequenta a Universidade Stanford, é uma das duas afro-americanas que se classificaram para a equipe dos EUA – a outra é Lia Neal, que conquistou um bronze no revezamento dos 4x100 metros estilo livre na Rio 2016.
Simone diz ter esperança de que seu primeiro ouro traga mudanças.
"Quando vim para a prova hoje (quinta-feira) à noite, tentei tirar o peso da comunidade negra dos ombros, que é algo que carrego comigo só por estar nesta posição", disse.
"Realmente torço para que isso vá embora. Estou super contente com o fato de que posso ser uma inspiração para outros e, quem sabe, diversificar o esporte".
Rio de Janeiro - A nadadora afro-americana Simone Manuel carrega um fardo nos ombros cada vez que se posiciona no bloco de largada da piscina, mas a medalha de ouro que foi pendurada em seu pescoço na quinta-feira pode ajudar a tirar esse peso.
Fazendo história como primeira nadadora negra a conquistar um título olímpico individual para os Estados Unidos , Simone falou sobre seu desejo de mudança em questões raciais e abordou alguns temas de frente.
"Essa medalha não é só para mim, é para alguns dos afro-americanos que vieram antes de mim e que foram inspirações e mentores para mim", disse ela depois que um empate na final dos 100 metros estilo livre levou à entrega de dois ouros -- a outra vencedora foi a canadense Penny Oleksiak, de 16 anos.
"Acho que significa muito, especialmente o que está acontecendo no mundo hoje nessas questões de brutalidade policial", acrescentou, sem entrar em detalhes.
"Acho que esta vitória de certa forma ajuda a levar esperança e mudança em algumas das questões que estão acontecendo".
Diveros casos nos Estados Unidos de mortes a tiro de homens e mulheres negras pelas mãos de policiais brancos desencadearam manifestações, algumas violentas, nos último meses.
Simone, de 20 anos, que é de Houston e frequenta a Universidade Stanford, é uma das duas afro-americanas que se classificaram para a equipe dos EUA – a outra é Lia Neal, que conquistou um bronze no revezamento dos 4x100 metros estilo livre na Rio 2016.
Simone diz ter esperança de que seu primeiro ouro traga mudanças.
"Quando vim para a prova hoje (quinta-feira) à noite, tentei tirar o peso da comunidade negra dos ombros, que é algo que carrego comigo só por estar nesta posição", disse.
"Realmente torço para que isso vá embora. Estou super contente com o fato de que posso ser uma inspiração para outros e, quem sabe, diversificar o esporte".