Tour de France entra na reta final
Hoje, sábado e domingo acontecem as últimas três etapas do evento de ciclismo mais famoso do mundo
EXAME Hoje
Publicado em 21 de julho de 2017 às 06h31.
Última atualização em 21 de julho de 2017 às 08h21.
A turnê chega ao fim. Hoje, sábado e domingo acontecem as últimas três etapas do Tour de France , o evento de ciclismo mais famoso do mundo. Na quarta-feira, até o presidente Emmanuel Macron deu uma passada na cidade de Serra Chevalier para cumprimentar os vencedores da 17ª etapa e os atuais líderes da competição. No domingo, é esperado que o britânico Chris Froome confirme as expectativas e vença o Tour de France pela quarta vez em 5 anos.
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O Tour de France nasceu em 1903, quando o jornalista Géo Lefèvre, do periódico esportivo L’Auto, propôs ao seu editor, Henri Desgrange, que fizesse uma corrida ao redor da França para aumentar a circulação do jornal. Desgrange gostou da ideia e, durante 19 dias, 60 corredores percorreram a França pedalando noite e dia. O primeiro vencedor foi Maurice Garin, que chegou em Paris três horas à frente do segundo colocado — apenas 21 dos 60 homens que se inscreveram terminaram o primeiro Tour de France.
Com exceção dos anos das Grandes Guerras, a corrida tem sido realizada anualmente, percorrendo cerca de 3.500 km. Vence o Tour de France, aquele que chegar a Paris com o menor tempo acumulado em todas as provas — ou seja, não é preciso vencer a maioria das etapas.
Este ano, a corrida, que começou em Dusseldorf na Alemanha (a fim de atrair o público internacional), deve ver um novo triunfo do time britânico Sky, de Froome. Embora um esporte individual, as equipes são necessárias para auxiliar seus melhores atletas e também protegê-los. Mais de 2.000 jornalistas acompanham a corrida, cobrindo para mais de 100 veículos em cerca de 105h de transmissão ao vivo. Este ano estima-se que pelo menos 10 milhões de pessoas estiveram à beira da estrada para ver os corredores em algum momento, 80% deles franceses.
Os total dos prêmios este ano é de 2,28 milhões de euros, divididos entre as diferentes camisas, chegada a picos. O vencedor leva 500.000 dólares para casa. Em 2011, o faturamento de propaganda da corrida chegou a 63 milhões de dólares e as marcas brigam para ter pelo menos seu competidor vencedor em uma das provas ou usando uma das camisas, nem que seja por um dia. Embora Macron tenha conquistado a França, no domingo o rei de Paris será outro.