São Paulo – Harvard? Que Harvard? Para provar que existe (sim) vida inteligente fora das instituições de ensino superior dos Estados Unidos, a revista Foreign Policy listou as oito universidades que podem ser consideradas como “bastiões do ensino superior internacional”.
Entre elas, está a Universidade de São Paulo, a única representante brasileira e latino-americana da lista que traz instituições de quatro continentes.
Os critérios da publicação para chegar aos nomes que compõem a lista não estão muito claros. Mas, uma coisa é certa: os valores para estudar em cada uma das instituições que se seguem foram apresentados como bem menores (ou, em alguns casos, até inexistentes) quando comparados aos custos das faculdades americanas.
A mais antiga universidade de Hong Kong possui estudantes de 80 países diferentes. Além disso, 45% do seu corpo docente é composto por professores estrangeiros. A universidade possui mais de 110 clubes de alunos e sociedades, além de centros de lazer e esportes. Quase 80% dos seus alunos da graduação conseguem um emprego após a formatura. Destes, 40% permanecem em Hong Kong.
Local: Hong Kong Número de alunos: 22.139 alunos no ano letivo 2009/2010
Criada em 1853, a Universidade de Melbourne é a mais antiga me Victoria, na Austrália. O modelo de ensino da instituição criou uma combinação de seis cursos de graduação mais amplos seguidos por um curso professional ou um curso mais voltado para a pesquisa.
No mais recente ranking da Times Higher Education, Melbourne conquistou a posição 37 entre as melhores universidades do mundo.
Na Universidade de Cape Town “cada estudante cria sua única combinação de conhecimento e pensamento”. Por isso, de acordo com a lista, a instituição é ideal para quem quer estudar em um local que fortalece a criatividade e dá liberdade para que cada um busque seus próprios interesses.
A escola tem estudantes de mais de cem diferentes países.
A seu favor, a ETH Zurique tem o fato de que foi em seus laboratórios e salas que ninguém menos do que Albert Einstein começou sua carreira científica. A instituição tem 16 departamentos focados em ministrar cursos em engenharia e ciências naturais. Nos últimos anos, pelo menos 110 startups bem sucedidas surgiram nos corredores do instituto.
Fundada em 1877, é a primeira universidade nacional japonesa. Ao todo, possui cerca de 140 programas, mais de 4,5 mil professores e, anualmente, 29 mil inscritos em seu processo de admissão. Destaque para seu programa de formação de líderes em meio ambiente. Local: Japão
Fundada em 1450, a Universidade de Barcelona (UB) tem seis campi na cidade. Ao todo, são 19 centros, 65 graduações, 146 programas de mestrados e 71 programas de doutorado. Além de mil programas de pós graduação.
Com uma anuidade de 15 mil dólares, a Cardiff School of Art and Design é uma das principais escolas de arte da Europa. Ao todo, são 15 cursos de graduação que vão desde design de móveis, fotografia e comunicação gráfica. Local: Reino Unido
Só em 2010, os pesquisadores da universidade publicaram mais de 19 mil trabalhos no Brasil e 8,4 mil em publicações científicas internacionais. Ao todo, são 229 cursos de graduação divididos em campi em 7 cidades diferentes pelo estado de São Paulo. No ano passado, a USP foi a única brasileira a aparecer entre as top 200 do ranking da Times Higher Education. A instituição ocupa a 178ª da lista. Local: Brasil
Um dos sinais do futuro do trabalho é demandar habilidades profissionais que não necessariamente fazem parte do job description da posição que irão ocupar. Veja dicas para se destacar no trabalho em 2025
O estilo “work-life balance” é algo comum no país considerado o mais feliz do mundo; veja quais iniciativas existem lá e que poderiam ser praticadas no Brasil