(Getty Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 14 de junho de 2022 às 10h51.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 15h12.
Desde o rebranding do Facebook, em outubro do ano passado, o metaverso tem ganhado cada vez mais espaço nos noticiários e rodas de conversa ao redor do mundo. E não é à toa.
Com gigantes como Microsoft, Apple, Nike, Disney, Renner e Itaú anunciando sua aproximação com tecnologia – e algumas das mais importantes instituições financeiras do mundo elevando suas projeções sobre o tamanho desse mercado – a indústria está mesmo cada vez mais aquecida.
Para se ter uma ideia dos números, o Goldman Sachs estimou que o metaverso já representa uma oportunidade de investimento de U$D 8 trilhões. Especialistas do banco Citi também estão positivos com a ascensão da tecnologia – e afirmaram recentemente que sua economia deve chegar a US$ 13 trilhões até 2030.
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O metaverso é definido como um espaço virtual compartilhado, criado pela convergência entre a internet, a realidade aumentada e a realidade física virtualmente aprimorada. É um ambiente virtual que simula o mundo real e serve para a criação de aplicativos e ferramentas de interação social. Baseado na economia do pleno funcionamento, o metaverso permite que os usuários viajem por seus diversos “espaços” com facilidade, mantendo os avatares e mercadorias que compraram.
“[o metaverso deve se tornar] a porta de entrada para a maior parte das experiências digitais, a chave para todas as (experiências) físicas, e a próxima grande plataforma de trabalho”, afirmou o escritor e capitalista de risco Matthew Ball, em um ensaio publicado no seu blog.
De olho na relevância deste mercado – e na rapidez com que ele está se desenvolvendo, especialistas de todo o mundo já começaram a especular sobre seus possíveis impactos no mercado de trabalho. E são unânimes em dizer que novos empregos e oportunidades relacionadas ao metaverso devem surgir nos próximos anos. Afinal, mais do que construir esse universo, o mercado também precisará de pessoas capazes de entendê-lo e de orientar essa transição.
Acontece que, por se tratar de um universo ainda em construção, boa parte dos cargos necessários para o bom funcionamento do metaverso ainda nem existe – o que significa que há poucos profissionais capacitados para ocupá-los (e que aqueles que se anteciparem e começarem agora a se aprofundar no assunto, conseguirão ocupar os melhores espaços).
“Nossa vida profissional mudará drasticamente no mundo virtual conhecido como metaverso. Se sua organização esperar muito tempo para planejar uma estratégia de metaverso, pode ser tarde demais. É por isso que é tão importante que as empresas tenham um plano de habilidades futuras e que os indivíduos requalifiquem e aprimorem as habilidades para o futuro”, escreveu a Addeco (líder mundial em soluções para recursos humanos), em um artigo publicado recentemente no blog da empresa.
No mesmo material, a Addeco também listou as profissões resultantes do metaverso que devem surgir no mercado até 2030. Veja algumas abaixo.
Dentro do metaverso, as pessoas serão representadas por avatares – que, assim como na vida real, precisarão de vestimentas para circular pelos espaços. Os designers de vestuário serão os responsáveis por criar as roupas que irão vestir os avatares.
Serão profissionais com o conhecimento jurídico necessário para proteger e assegurar a privacidade dos dados dentro do ambiente do metaverso.
A Adecco explica que nossos dados biométricos e físicos ficarão vinculados aos nossos avatares no metaverso. Isso abrirá espaço para que profissionais da saúde realizem diagnósticos (e possíveis tratamentos) à distância.
Profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de espaços, objetos, lugares e experiências dentro do metaverso.
Este profissional será responsável por organizar e promover eventos virtuais dentro do metaverso.
De olho na crescente relevância do metaverso no mundo corporativo (e na enorme oportunidade que isso representa para empresas e profissionais), a EXAME Academy e o Ibmec, uma das mais tradicionais escolas de negócios do país, desenvolveram o Master em Digital Manager e Metaverso. Em nível de pós-graduação, o curso conta com um grupo docente de peso (composto por profissionais de mercado) e mais de 90 horas de atividades práticas. Saiba mais aqui.
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