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Os prós e contras de uma carreira internacional

O engenheiro Marcus Wulfhorst trocou a carreira internacional para ganhar 25% menos no Brasil. Seus motivos são comuns a um número cada vez maior de brasileiros

Marcus Wulfhorst, da Siemens: pausa na carreira internacional para ficar perto do filho (Omar Paixão / VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 12h26.

São Paulo - Aos 28 anos, Marcus Wulfhorst, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo , hoje com 36, mudou-se com a mulher para a Europa a convite da Siemens Alemanha. “Havia trabalhado seis anos na construtora OAS e estava em busca de uma oportunidade no exterior”, diz.

Seu primeiro trabalho, que durou um ano, foi como gerente de obra em uma termelétrica na França. Lá, o casal engravidou. Mas logo veio a mudança para Portugal, onde o pequeno Nicolas nasceu e a família morou três anos. Em meio a tantas viagens e à ênfase de Marcus no trabalho, o casamento desandou.

O casal se separou em 2012, e a mulher voltou ao Brasil com o filho, na época com quase 3 anos. Marcus se viu, então, diante de uma dúvida: priorizar a carreira internacional ou voltar para seu país e acompanhar de perto o crescimento do filho?

O dilema

Durante todo o ano de 2012 e metade de 2013, Marcus falou com o filho por videoconferência e viajou quatro vezes para o Brasil para visitá-lo. Ao mesmo tempo, estava tocando uma obra na Índia.

“Tinha um cargo estável de gerente de obras, uma perspectiva bacana e ganhava em euros, mas a distância não estava valendo a pena.” Depois de avaliar diferentes opções, Marcus se viu diante de uma saída radical: pedir demissão da Siemens Alemanha e se candidatar a uma vaga de engenheiro na Siemens Brasil, ganhando 25% menos.

A decisão

“Tive receio, sim, de largar meus seis anos de trajetória fora do Brasil e começar de novo no país. Tive de pedir demissão e passei por uma série de entrevistas no processo de seleção. Fui contratado. Hoje sou o segundo engenheiro civil em uma empresa de engenharia elétrica. No início tive de provar a importância da minha função no negócio e conquistar meu espaço.Mas, agora, vejo grande oportunidade de crescimento. O Brasil é mais dinâmico. Encontro meu filho todos os fins de semana e o pego na escola às quartas-feiras.”

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São Paulo - Aos 28 anos, Marcus Wulfhorst, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo , hoje com 36, mudou-se com a mulher para a Europa a convite da Siemens Alemanha. “Havia trabalhado seis anos na construtora OAS e estava em busca de uma oportunidade no exterior”, diz.

Seu primeiro trabalho, que durou um ano, foi como gerente de obra em uma termelétrica na França. Lá, o casal engravidou. Mas logo veio a mudança para Portugal, onde o pequeno Nicolas nasceu e a família morou três anos. Em meio a tantas viagens e à ênfase de Marcus no trabalho, o casamento desandou.

O casal se separou em 2012, e a mulher voltou ao Brasil com o filho, na época com quase 3 anos. Marcus se viu, então, diante de uma dúvida: priorizar a carreira internacional ou voltar para seu país e acompanhar de perto o crescimento do filho?

O dilema

Durante todo o ano de 2012 e metade de 2013, Marcus falou com o filho por videoconferência e viajou quatro vezes para o Brasil para visitá-lo. Ao mesmo tempo, estava tocando uma obra na Índia.

“Tinha um cargo estável de gerente de obras, uma perspectiva bacana e ganhava em euros, mas a distância não estava valendo a pena.” Depois de avaliar diferentes opções, Marcus se viu diante de uma saída radical: pedir demissão da Siemens Alemanha e se candidatar a uma vaga de engenheiro na Siemens Brasil, ganhando 25% menos.

A decisão

“Tive receio, sim, de largar meus seis anos de trajetória fora do Brasil e começar de novo no país. Tive de pedir demissão e passei por uma série de entrevistas no processo de seleção. Fui contratado. Hoje sou o segundo engenheiro civil em uma empresa de engenharia elétrica. No início tive de provar a importância da minha função no negócio e conquistar meu espaço.Mas, agora, vejo grande oportunidade de crescimento. O Brasil é mais dinâmico. Encontro meu filho todos os fins de semana e o pego na escola às quartas-feiras.”

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