Female software developers discuss over the computer while sitting at a desk in the workplace. Creative businesswomen discuss the new coding program in the office. (Luiz Alvarez/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 21 de novembro de 2025 às 18h08.
Última atualização em 25 de novembro de 2025 às 19h28.
Muitas organizações seguem repetindo que nada muda porque o sistema não deixa, criando a sensação de que qualquer tentativa de transformação está condenada ao fracasso.
Essa narrativa, apesar de confortável, mascara uma verdade incômoda de que quem constrói sistemas são as pessoas, e são elas que podem mudá-los. A cultura de culpar o sistema virou um álibi para a falta de ação. As informações foram retiradas do site People Management.
Culpar o sistema virou quase um reflexo automático no ambiente corporativo. A ideia de que ele é uma força externa e intocável ajuda a justificar por que mudanças emperram e projetos não saem do papel.
No entanto, sistemas são moldados pelo comportamento humano e podem ser transformados por ação, experimentos e questionamento de normas.
A crença na imutabilidade cria um ciclo nocivo: comportamentos reforçam o sistema, que por sua vez reforça os mesmos comportamentos. Romper o padrão não exige revoluções gigantes, mas pequenas atitudes individuais capazes de gerar efeitos em cadeia.
Setores regulados costumam ser vistos como fortalezas intocáveis. Muitas vezes, a demora em decisões e processos excessivamente longos é atribuída às regras externas, quando na realidade se trata de má gestão mascarada de obrigação regulatória. O sistema impõe limites, mas não exige ineficiência.
Empresas frequentemente oferecem voz aos funcionários, mas não agência. Iniciativas de diversidade, conselhos internos e promessas de participação muitas vezes substituem mudanças reais.
Dar voz custa pouco e mantém tudo como está, criando a impressão de progresso sem alterar estruturas. Para que a transformação aconteça de fato, é preciso agir, fortalecer a colaboração entre colegas e assumir responsabilidade, em vez de esperar permissão formal.
A ideia de que o sistema comanda tudo transforma profissionais em espectadores. Sistemas são sustentados por escolhas humanas e podem ser modificados pela mesma energia que os criou.
Mudanças organizacionais só acontecem quando indivíduos e grupos decidem assumir responsabilidade, desafiar hábitos e romper a paralisia do “não é comigo”.
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