Stone: o programa de recrutamento não tem pré-requisitos (Leandro Fonseca/Exame)
Luísa Granato
Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 08h00.
Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 10h15.
A Stone, empresa de tecnologia para meios de pagamento, abre nesta quarta-feira, 27, as inscrições do programa Recruta Stone, sua principal porta de entrada para novos talentos.
O programa não tem pré-requisitos: o objetivo da empresa é atrair os melhores profissionais do Brasil. Na edição de 2020, foram mais de 100 mil inscritos. E, apesar do Recruta ter 3 vencedores, mais de 800 pessoas foram contratadas.
Esse é um dos maiores diferenciais do programa. Sem número fechado de vagas, mesmo quem é reprovado ao longo das 10 fases em quatro meses de seleção ainda tem chance de chamar a atenção das lideranças da empresa e garantir um novo emprego.
Quem chega à final do Recruta Stone entra para um programa de aceleração de carreira, com o desenvolvimento de um projeto de alto impacto por seis meses e mentoria da alta liderança.
O programa está na sua 13ª edição e até agora 54 recrutas foram formados. E as contratações em outras áreas e cargos mostra um número mais impressionante: foram mais de 3 mil pessoas contratadas.
Em 2020, o programa no primeiro semestre foi paralisado e passou por uma reformulação para se adaptar às limitações impostas pela pandemia. A responsável pelo Recruta Stone, Lívia Kuga, conta que os desafios ajudaram a olhar para a essência do programa.
“Aprendemos muito pegando feedback dos candidatos e das nossas pessoas. Quando você pede feedback, você trabalha em time. Quando reabrimos o programa no segundo semestre, 100% online, reinventado e aprimorado, foi com a ajuda de todos. Como era mais difícil vivenciar a cultura no virtual, a partir da semifinal, os candidatos começaram a receber mentoria de dois líderes da Stone”, conta ela.
A iniciativa será mantida no processo de 2021. Segundo Kuga, os mentores se tornaram torcedores dos candidatos indo para a final, o que se tornou ainda mais positivo para a experiência.
Outro ponto melhorado, e que continua nesse ano, será a trilha de formação dos candidatos. Desde as primeiras etapas, todos terão acesso a conteúdo que os ajudem ao longo do processo – e em outras seleções.
“Vai ser um conteúdo mais voltado para as habilidades socioemocionais. Eu sei que boa parte dos candidatos não vai trabalhar comigo, mas consigo criar um conteúdo que ajude e o candidato leva com ele para outros processos”, explica Kuga.
Segundo ela, todo o programa contribui para procurar as intersecções entre o perfil dos candidatos com a maneira como a equipe da Stone toma decisões e se comporta. Assim, qualquer pessoa, de qualquer curso, faculdade ou origem, pode tentar as vagas.
Com os testes, eles mapeiam competências que não têm relação com curso ou com o nível de inglês da pessoa, mas olham para suas motivações, habilidades sociais e de raciocínio lógico.
“Trazemos várias características para a conversa, mas elas não têm relação com faculdade ou intercâmbio. A gente quer entender o que está por trás das experiências, o que marcou a vida das pessoas, como isso as moldou como seres humanos”, fala ela.
E, embora o processo em si tenha se adaptado para ser a maior dica de como se tornar um recruta, Lívia ainda deixa três dicas que servem para o programa de Stone e para qualquer outra seleção:
As inscrições ficam abertas até o dia 4 de março pelo site.