Quem são os executivos mais buscados na América Latina

São Paulo – Engenheiros e profissionais de tecnologia e administração estão na mira dos recrutadores de pelo menos cinco países da América Latina.

Pesquisa realizada pela Michael Page levou em conta 1.580 ofertas de emprego divididas entre Brasil, México, Colômbia, Argentina e Chile no 1º semestre e levantou o perfil dos profissionais mais procurados pelas empresas nestes países. Confira a formação, os idiomas demandados e competências comportamentais que estão em alta no mercado:

1Graduação

Os profissionais mais buscados no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia são os engenheiros. De acordo com a pesquisa, a necessidade inclui os setores de construção, industrial, com destaque para a área de petróleo e gás.

Na opinião de Sérgio Sabino, diretor de marketing e planejamento comercial do PageGroup para a América Latina, a demanda diz muito sobre o momento econômico dos países. “Nossa região busca crescimento em infraestrutura, por isso os grandes investimentos nesta área não são deixados de lado, mesmo em momentos mais difíceis”, explica.

Já no México, a demanda maior é pelos administradores de empresas, com 27% das oportunidades voltadas para estes profissionais. No Brasil, esta é segunda formação mais buscada, e respondeu por 25% da oferta de vagas. “Também há a carência de pessoas qualificadas para coordenar este crescimento daí a necessidade de administradores”, diz Sabino.

Formados em cursos relacionados à àrea de tecnologia têm sido mais disputados na Colômbia e no Brasil, com 13% e 8% da demanda, respectivamente. “É preciso também de profissionais qualificados do ponto de vista tecnológico até para dar suporte a esse crescimento de infraestrutura”, destaca Sabino. Confira a tabela com a demanda registrada em cada uma das três formações em alta no mercado latino americano:

2Idiomas

Mais da metade, 51%, das oportunidades abertas na Michael Page no Brasil durante o primeiro semestre tinham entre as exigências o domínio do inglês. Na Argentina, os executivos fluentes no idioma são ainda mais disputados, já que 66% das oportunidades naquele país traziam esta exigência. Na Colômbia o percentual registrado pela Michael Page é de 61%.

De acordo com Sabino, é possível inferir que as movimentações mais frequentes - tendo em vista a atuação da Michael Page na Argentina e na Colômbia - estão relacionadas a níveis mais executivos. “É um termômetro do nível das vagas abertas na Michael Page nestes países”, explica ele, lembrando em que em números absolutos, as oportunidades no Brasil são mais volumosas.

E, apesar de o Brasil estar cercado por países de língua espanhola, a exigência de domínio do idioma ainda é pequena. Só 6% das oportunidades tinham o espanhol como requisito. “A tendência é de alta e este percentual deve chegar a 10% nos próximos anos”, diz Sabino.

O domínio de português, por sua vez, também é pouquíssimo exigido pelas empresas que atuam nos países de língua espanhola, não tendo ultrapassado 1% em nenhum dos países participantes da pesquisa. Confira as tabelas:

3Pós-graduação, MBA

Na hora de concorrer a uma vaga de gestão, quem tem MBA sai na frente, segundo o levantamento. A formação aparece como requisito mais valorizado até do que pós-graduações específicas em uma área de formação.

No Brasil, 10% das oportunidades publicadas traziam exigência de MBA, e no México o percentual registrado foi de 15%. “Quando se pede mais MBA a relação que se faz é com a necessidade de capacidade de gestão, é preciso profissionais para liderar os grupos técnicos”, diz Sabino, que considera que o Brasil tem conseguido construir uma base técnica boa deixando um gap na questão de gestão. Veja as tabelas:

4Habilidades comportamentais

No Brasil as capacidades de gestão de pessoas e de relacionamento interpessoal ganham destaque entre as habilidades comportamentais, o que confirma a tese de Sabino de o gargalo no país está relacionado à qualificação de líderes.

Já a capacidade de execução aparece em 89% das oportunidades profissionais abertas na Colômbia. “A Colômbia vive um momento de crescimento rápido e as empresas buscam executivos com inciativa, que façam as coisas acontecerem”, diz Sabino, lembrando que a Colômbia é país em que a Michael Page trabalha com menor número de oportunidades. “Por isso o percentual salta aos olhos”, ressalta. Confira as habilidades comportamentais mais requisitadas pelas empresas nos cinco países:

São Paulo – Engenheiros e profissionais de tecnologia e administração estão na mira dos recrutadores de pelo menos cinco países da América Latina.

Pesquisa realizada pela Michael Page levou em conta 1.580 ofertas de emprego divididas entre Brasil, México, Colômbia, Argentina e Chile no 1º semestre e levantou o perfil dos profissionais mais procurados pelas empresas nestes países. Confira a formação, os idiomas demandados e competências comportamentais que estão em alta no mercado:

1Graduação

Os profissionais mais buscados no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia são os engenheiros. De acordo com a pesquisa, a necessidade inclui os setores de construção, industrial, com destaque para a área de petróleo e gás.

Na opinião de Sérgio Sabino, diretor de marketing e planejamento comercial do PageGroup para a América Latina, a demanda diz muito sobre o momento econômico dos países. “Nossa região busca crescimento em infraestrutura, por isso os grandes investimentos nesta área não são deixados de lado, mesmo em momentos mais difíceis”, explica.

Já no México, a demanda maior é pelos administradores de empresas, com 27% das oportunidades voltadas para estes profissionais. No Brasil, esta é segunda formação mais buscada, e respondeu por 25% da oferta de vagas. “Também há a carência de pessoas qualificadas para coordenar este crescimento daí a necessidade de administradores”, diz Sabino.

Formados em cursos relacionados à àrea de tecnologia têm sido mais disputados na Colômbia e no Brasil, com 13% e 8% da demanda, respectivamente. “É preciso também de profissionais qualificados do ponto de vista tecnológico até para dar suporte a esse crescimento de infraestrutura”, destaca Sabino. Confira a tabela com a demanda registrada em cada uma das três formações em alta no mercado latino americano:

2Idiomas

Mais da metade, 51%, das oportunidades abertas na Michael Page no Brasil durante o primeiro semestre tinham entre as exigências o domínio do inglês. Na Argentina, os executivos fluentes no idioma são ainda mais disputados, já que 66% das oportunidades naquele país traziam esta exigência. Na Colômbia o percentual registrado pela Michael Page é de 61%.

De acordo com Sabino, é possível inferir que as movimentações mais frequentes - tendo em vista a atuação da Michael Page na Argentina e na Colômbia - estão relacionadas a níveis mais executivos. “É um termômetro do nível das vagas abertas na Michael Page nestes países”, explica ele, lembrando em que em números absolutos, as oportunidades no Brasil são mais volumosas.

E, apesar de o Brasil estar cercado por países de língua espanhola, a exigência de domínio do idioma ainda é pequena. Só 6% das oportunidades tinham o espanhol como requisito. “A tendência é de alta e este percentual deve chegar a 10% nos próximos anos”, diz Sabino.

O domínio de português, por sua vez, também é pouquíssimo exigido pelas empresas que atuam nos países de língua espanhola, não tendo ultrapassado 1% em nenhum dos países participantes da pesquisa. Confira as tabelas:

3Pós-graduação, MBA

Na hora de concorrer a uma vaga de gestão, quem tem MBA sai na frente, segundo o levantamento. A formação aparece como requisito mais valorizado até do que pós-graduações específicas em uma área de formação.

No Brasil, 10% das oportunidades publicadas traziam exigência de MBA, e no México o percentual registrado foi de 15%. “Quando se pede mais MBA a relação que se faz é com a necessidade de capacidade de gestão, é preciso profissionais para liderar os grupos técnicos”, diz Sabino, que considera que o Brasil tem conseguido construir uma base técnica boa deixando um gap na questão de gestão. Veja as tabelas:

4Habilidades comportamentais

No Brasil as capacidades de gestão de pessoas e de relacionamento interpessoal ganham destaque entre as habilidades comportamentais, o que confirma a tese de Sabino de o gargalo no país está relacionado à qualificação de líderes.

Já a capacidade de execução aparece em 89% das oportunidades profissionais abertas na Colômbia. “A Colômbia vive um momento de crescimento rápido e as empresas buscam executivos com inciativa, que façam as coisas acontecerem”, diz Sabino, lembrando que a Colômbia é país em que a Michael Page trabalha com menor número de oportunidades. “Por isso o percentual salta aos olhos”, ressalta. Confira as habilidades comportamentais mais requisitadas pelas empresas nos cinco países: