mulher escrevendo (MorgueFile)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 14h10.
Por que estudar Pontuação? Apenas para ser aprovado em um concurso público? Definitivamente não. Por meio do estudo sintático prático, consegue-se chegar a um texto claro, coerente, lógico.
Já que estamos tratando de organização textual, como fazer o uso de “ponto e vírgula”?
Ponto e vírgula é o sinal de pontuação intermediário entre o PONTO e a VÍRGULA (daí o próprio nome); evite pensar apenas naquela definição “pausa mais forte que a da vírgula e menos que a do ponto”. Um caminho simples: responsável pela enumeração de orações, itens, termos. Pronto! Ponto e Vírgula é, essencialmente, ENUMERADOR. Vamos a alguns exemplos:
“Dilma reúne-se com ministros; Obama, com governadores.”
Primeiramente uma oração; depois, outra:
“Em São Paulo, chove; em Goiás, faz sol.”
É interessante notar que o citado sinalzinho separa estruturas coordenadas (que não se dependem) já portadoras de vírgulas internas, pertencentes à mesma ideia. Tal recurso auxilia bastante a produção de textos argumentativos:
“Durante o governo Lula, defendeu-se largamente a liberdade de expressão; no governo Dilma, o povo literalmente saiu às ruas.”
A organização de simples enunciados enumerativos ocorre também por “ponto e vírgula”:
“Nossos protestos preveem:
a) Respeito ao patrimônio público;
b) Humanismo;
c) Compromisso Social.”
Vale também pontuar alguns fatos que vêm ocorrendo em nossa nação. A Língua Portuguesa, ironicamente ou não, pode uni-los e separá-los:
“Collor, FHC, Lula, Dilma; Bush, Clinton, Obama; eu espiono, tu espionas, ele espiona; nós protestamos; eles continuam a espionar e ponto.”
Ah! Pelo novo acordo ortográfico, a expressão “ponto e vírgula” não mais faz uso de hífen.
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