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Profissão: agente multiplicadora

A história da analista de comunidade na Fazenda Santa Elisa, de beneficiamento de cacau da Mars, onde é responsável pela educação de 250 crianças

Luiza Santos: a pedagoga atua como analista de comunidade na Fazenda Santa Elisa, de beneficiamento de cacau da Mars, onde é responsável pela educação de 250 jovens e crianças (José Nazal)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 18h50.

Suas metas são claras, como a de qualquer outro profissional da Mars, empresa dona das marcas M&M´s e Pedrigree. “O lucro que eu trago para a empresa é em formação de pessoas”, diz Luiza.

A profissional comanda 38 pessoas e é responsável pela educação dos filhos de 100 famílias de funcionários, que estudam em uma escola de ensino básico construída dentro da fazenda de beneficiamento de cacau da Mars, em Barro Preto, na Bahia.

Hoje, são 250 estudantes, 70 a mais que quatro anos atrás, quando Luiza entrou na empresa — antes ela trabalhava na área de recursos humanos de uma multinacional. Seu principal objetivo era atingir a meta de nota no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, desafio que ela conseguiu cumprir dois anos antes do esperado.

Além disso, quase zerou a evasão escolar e conseguiu que 100% dos ex-alunos que se inscreveram em cursos técnicos fossem aprovados. “Muitos alunos vivem em casas sem energia elétrica e, aqui, eles aprendem desde como usar um banheiro com água encanada até quais são os sistemas de polinização do cacau”, afirma. “Sinto que tenho sucesso quando alguma criança me conta que pretende continuar estudando.”

A lição: Encontrar realização

Antes de ir para a Mars, ela trabalhava como voluntária em escolas. “Quando não podia ter realização profissional e pessoal juntas, buscava outros meios de contribuir”, diz. “O importante é saber que estava contribuindo para a construção de uma sociedade melhor”, conta.

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Suas metas são claras, como a de qualquer outro profissional da Mars, empresa dona das marcas M&M´s e Pedrigree. “O lucro que eu trago para a empresa é em formação de pessoas”, diz Luiza.

A profissional comanda 38 pessoas e é responsável pela educação dos filhos de 100 famílias de funcionários, que estudam em uma escola de ensino básico construída dentro da fazenda de beneficiamento de cacau da Mars, em Barro Preto, na Bahia.

Hoje, são 250 estudantes, 70 a mais que quatro anos atrás, quando Luiza entrou na empresa — antes ela trabalhava na área de recursos humanos de uma multinacional. Seu principal objetivo era atingir a meta de nota no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, desafio que ela conseguiu cumprir dois anos antes do esperado.

Além disso, quase zerou a evasão escolar e conseguiu que 100% dos ex-alunos que se inscreveram em cursos técnicos fossem aprovados. “Muitos alunos vivem em casas sem energia elétrica e, aqui, eles aprendem desde como usar um banheiro com água encanada até quais são os sistemas de polinização do cacau”, afirma. “Sinto que tenho sucesso quando alguma criança me conta que pretende continuar estudando.”

A lição: Encontrar realização

Antes de ir para a Mars, ela trabalhava como voluntária em escolas. “Quando não podia ter realização profissional e pessoal juntas, buscava outros meios de contribuir”, diz. “O importante é saber que estava contribuindo para a construção de uma sociedade melhor”, conta.

*Na edição de junho da VOCÊ S/A, que já está nas bancas, você encontra as histórias de outras cinco pessoas que trabalham por um mundo melhor.

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