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Pesquisa revela a carreira com a pior qualidade de vida no trabalho

Ferramenta gratuita mede a percepção dos brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho. Veja os profissionais mais e menos felizes

Insatisfeitos: corretores de imóveis não estão felizes (foto/Thinkstock)

Camila Pati

Publicado em 8 de setembro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 12h00.

São Paulo - Os corretores de imóveis lideram o ranking de profissionais mais insatisfeitos no trabalho, segundo a mais recente edição do Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT).

O índice varia de 1 a 10 e é uma ferramenta gratuita que mede a percepção dos brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho, por meio de um teste online que pode ser feito em 10 minutos.

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No geral, a nota da qualidade de vida no 2º trimestre de 2018 foi 5,91, com base nas respostas de 1.884 profissionais de todo Brasil. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda é de 13%.

Divulgado trimestralmente, leva em conta seis dimensões da qualidade de vida: facilidade e eficiência, reconhecimento, interação social, crescimento pessoal, ambiente físico e saúde e bem-estar.

Os menores índices de satisfação dos brasileiros são ligados a crescimento pessoal (nota 5,55) e reconhecimento (5,21). Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos atribui o problema ao cenário político econômico.

“As perspectivas mais pessimistas para o crescimento do PIB limitaram o investimento das empresas e isso impactou diretamente no ambiente de trabalho, fazendo com que a satisfação com itens relacionados ao reconhecimento dos colaboradores, como bônus e benefícios, apresentasse uma queda de 5% em comparação ao mesmo período em 2017”, diz o executivo.

Para os corretores de imóveis o indicador de qualidade de vida ficou apenas com 3 pontos. A crise que assola o mercado imobiliário no Brasil pode explicar parcela do mau humor da categoria, diz Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos. “Eles passam por um momento de estagnação no mercado em que atuam”, diz.

Ainda na divisão por carreira/cargo/função, jovens em começo de carreira se mostram os mais felizes até que aqueles que estão no topo da hierarquia.  “Os estagiários, que se dizem mais satisfeitos com a qualidade de vida no trabalho (6,82 pontos) provavelmente estão se beneficiando das iniciativas ao redor do Brasil que promovem a entrada destes profissionais no mercado de trabalho e que atualmente estão em alta. Veja o ranking:

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