Para que serve a ética?
Ela faz bem ao convívio, aos negócios e à consciência — é algo a se prestar atenção, pois afeta a todos e influencia nosso futuro
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2015 às 14h39.
Depois de um ano em que os desvios éticos ocuparam páginas de destaque no noticiário, vale lembrar esse assunto, pois não construímos uma sociedade, nem uma empresa, nem uma carreira sustentável sem respeitar a ética. Vamos, então, começar do início.
A palavra ética deriva do grego ethos, que significa tanto “costume” ou “hábito” quanto “caráter”, mas também tem o sentido de “habitação”. Portanto, poderíamos dizer que ética pode significar o conjunto de hábitos que permitem o convívio entre as pessoas. É o caráter que permite que as pessoas “habitem” a habitação — ou o ambiente, como dizemos hoje.
Com base na etimologia, os gregos diziam coisas variadas sobre a ética, desde “lugar seguro onde convivemos com nossos iguais” até “código de conduta que dá harmonia aos relacionamentos” ou “estado da alma que nos aproxima dos deuses” (boa, essa). Os romanos, mais pragmáticos, definiram ética como “código de conduta que facilita o relacionamento humano e permite a criação de um ambiente dotado de equilíbrio, justiça, progresso e harmonia”, e dessa forma criaram os princípios do direito, até hoje estudados nas faculdades.
Era assim que eles queriam criar uma cultura que fosse a base de uma civilização inteira. Roma entrou em decadência quando a ética passou para a categoria das coisas menos importantes.
O cristianismo foi importante nessa matéria e acertou em cheio quando adotou o lema “Faze aos outros o que desejas que façam a ti”. Estava, na verdade, falando de ética, e talvez essa seja uma das definições mais pragmáticas, pois vai direto ao ponto, relacionando o interesse de cada um ao interesse coletivo.
Em resumo, a ética, que é estabelecida com base em instruções e exemplos, tem três fontes bem definidas: a religião, as leis e a moral. A religião e as leis impõem uma conduta ética, pois estabelecem os limites das ações e definem os castigos para a desobediência. Já a moral considera a ética uma virtude em si.
Nesse caso, nos referimos à ética como uma espécie de “filosofia moral”. Seja qual for a principal fonte, ter um comportamento ético faz bem ao convívio, aos negócios e à consciência. É algo a se prestar atenção, pois afeta a todos e influencia nosso futuro.
Depois de um ano em que os desvios éticos ocuparam páginas de destaque no noticiário, vale lembrar esse assunto, pois não construímos uma sociedade, nem uma empresa, nem uma carreira sustentável sem respeitar a ética. Vamos, então, começar do início.
A palavra ética deriva do grego ethos, que significa tanto “costume” ou “hábito” quanto “caráter”, mas também tem o sentido de “habitação”. Portanto, poderíamos dizer que ética pode significar o conjunto de hábitos que permitem o convívio entre as pessoas. É o caráter que permite que as pessoas “habitem” a habitação — ou o ambiente, como dizemos hoje.
Com base na etimologia, os gregos diziam coisas variadas sobre a ética, desde “lugar seguro onde convivemos com nossos iguais” até “código de conduta que dá harmonia aos relacionamentos” ou “estado da alma que nos aproxima dos deuses” (boa, essa). Os romanos, mais pragmáticos, definiram ética como “código de conduta que facilita o relacionamento humano e permite a criação de um ambiente dotado de equilíbrio, justiça, progresso e harmonia”, e dessa forma criaram os princípios do direito, até hoje estudados nas faculdades.
Era assim que eles queriam criar uma cultura que fosse a base de uma civilização inteira. Roma entrou em decadência quando a ética passou para a categoria das coisas menos importantes.
O cristianismo foi importante nessa matéria e acertou em cheio quando adotou o lema “Faze aos outros o que desejas que façam a ti”. Estava, na verdade, falando de ética, e talvez essa seja uma das definições mais pragmáticas, pois vai direto ao ponto, relacionando o interesse de cada um ao interesse coletivo.
Em resumo, a ética, que é estabelecida com base em instruções e exemplos, tem três fontes bem definidas: a religião, as leis e a moral. A religião e as leis impõem uma conduta ética, pois estabelecem os limites das ações e definem os castigos para a desobediência. Já a moral considera a ética uma virtude em si.
Nesse caso, nos referimos à ética como uma espécie de “filosofia moral”. Seja qual for a principal fonte, ter um comportamento ético faz bem ao convívio, aos negócios e à consciência. É algo a se prestar atenção, pois afeta a todos e influencia nosso futuro.