Os executivos mais procurados no Rio de Janeiro
Estudo da Michael Page mostra quais os profissionais mais demandados para compor o alto escalão das operações no RJ
Talita Abrantes
Publicado em 12 de março de 2013 às 17h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h42.
São Paulo – Com a Copa do Mundo e as Olímpiadas logo aí, de um lado, e a expansão do setor de óleo e gás, de outro, o estado do Rio de Janeiro vive um período, digamos, de efervescência econômica – que afeta diretamente o mercado de trabalho.
No ano passado, o setor de finanças dominou as contratações de executivos capitaneadas pela unidade da consultoria Michael Page no Rio. Ao todo, 25% do volume total. Logo em seguida, estão as carreiras ligadas à área de engenharia (14% do total) e construção (10%).
Confira quais são as profissões mais demandadas (e com profissionais mais raros) no Rio de Janeiro e os salários dos executivos de cada uma delas:
No ano passado, o setor de finanças dominou as contratações de executivos capitaneadas pela unidade da consultoria Michael Page no Rio. Ao todo, 25% do volume total. Logo em seguida, estão as carreiras ligadas à área de engenharia (14% do total) e construção (10%).
Confira quais são as profissões mais demandadas (e com profissionais mais raros) no Rio de Janeiro e os salários dos executivos de cada uma delas:
De acordo com Ricardo Guedes diretor executivo da Michael Page do Rio, até pouco tempo, o setor de recursos humanos das empresas fluminenses tinham um perfil pouco estratégico com relação ao negócio como um todo. O cenário mudou nos últimos anos e a área começou a se profissionalizar. “O setor de RH focado em resultado é algo novo”, afirma Guedes. Além disso, na lista de prioridades das companhias com operação no Brasil está a busca por conceber equipes de alta performance. Some-se a isso a falta de profissionais qualificados e se tem o panorama que torna o gerente da área de treinamentos um dos mais valorizados no estado e no país. “Com esta área bem desenvolvida, a empresa forma time de profissionais focados em resultados e com menos ‘gaps’ visando a maior produtividade”, afirma. A faixa salarial para este cargo, segundo a Michael Page, é de 8 mil a 18 mil reais.
“No Rio de Janeiro, as empresas de óleo e gás precisa de alguém de muita confiança que conheça a parte de impostos para garantir confiabilidade nos números reportados ao exterior”, afirma Ricardo Guedes diretor executivo da Michael Page do Rio. Por conta disso, inglês fluente é fundamental, bem como inscrição no Conselho Regional de Contabilidade. Os salários variam de 20 a 30 mil reais por mês.
Relativamente nova no país, os profissionais para ocupar o cargo de gerente de infraestrutura de TI viraram uma espécie de “mosca branca (jargão do mercado de recrutamento para descrever profissionais raros de encontrar) exatamente por conta das características necessárias para ocupar o cargo. Responsável por toda a infraestrutura tecnológica da empresa, além de um exímio conhecimento técnico da área, o profissional ideal para o cargo deve ter uma ampla visão dos negócios em que está inserido, boa capacidade para gerir times e habilidades para circular pelas diferentes áreas, de acordo com Guedes. O salário varia de 12 mil a 25 mil reais. No ano passado, o setor de TI representou 8% das contratações da Michael Page no Rio.
A freada do setor de construção civil também freou o ritmo das contratações. Mas isso não tirou as carreiras ligadas à área da lista de profissões quentes no Rio. “O setor parou de crescer pelo gargalo de eficiência ou pessoas”, diz o especialista. As grandes obras de infraestrutura e as obras de lançamentos imobiliários saindo do papel movimentam o setor no estado, segundo o especialista. Os salários variam de R$ 13 mil até R$ 25 mil, para gerentes, e de R$ 25 mil a R$ 40 mil para diretores.
Segundo o diretor da Michael Page, os gerentes de operações estão sendo demandados para apoiar o desenvolvimento dos polos de logísticas dos novos portos do estado. “O papel dele é otimizar as cadeias de suprimentos e logística, desde o bem de consumo até petróleo”, afirma. Os salários variam de 8 mil a 18 mil reais
“Nos últimos anos, o estado do Rio voltou a ser atraente para as fábricas”, afirma o especialista. Geralmente, alocadas no interior do estado, as empresas precisam de profissionais para gerir suas fábricas. Os salários para os gerentes industriais, formados em engenharia, varia entre 10 mil e 20 mil reais.
Mais lidas
Mais de Carreira
Lifelong learning: o segredo para crescer profissionalmente pode estar fora da sua área de atuaçãoPedido para cidadania italiana ficará mais caro a partir de janeiro; entenda a nova leiBrasileiros que se mudaram para Finlândia compartilham uma lição: a vida não é só trabalhoComo usar a técnica de Delphi para tomada de decisões