Os 6 mitos mais comuns de carreira
Para ser promovido não é preciso bajulação e uma boa faculdade não garante um bom emprego são alguns exemplos
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2012 às 08h00.
São Paulo – Alguns pensamentos são recorrentes quando o assunto é conselhos de carreira . Como você só conseguirá crescer profissionalmente sendo indicado por alguém e, para conseguir um cargo melhor é indispensável ter experiência internacional em uma universidade renomada.
Entretanto, é preciso cuidado para não se apoiar nestes mitos e sustentar mentiras que podem atrapalhar a sua ascensão profissional. Confira abaixo alguns conselhos e as observações de especialistas:
Trabalho é trabalho, não é para ser agradável
“O trabalho tem que estar de acordo com o que você pensa e quer de sua vida”, afirma Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching.
Gerson Correia, sócio da Talent Solution, diz que é possível se divertir no trabalho e ao escolher trabalhar com o que você gosta você consequentemente produzirá mais e se sentirá renovado diariamente.
Sem puxar saco, você não chegará a lugar nenhum
“As pessoas confundem bajulação com fazer marketing profissional”, afirma Correia. Falar sobre assuntos que não tenham relação com a sua competência dificilmente será um fator que ajudará na sua promoção.
O especialista afirma que qualquer profissional precisa saber se promover, destacando seus resultados e relatando seu progresso. Para chamar a atenção não é preciso elogiar a roupa ou o corte de cabelo do chefe.
Tudo é questão de QI (quem indica)
Networking é importante, mas não é tudo. Para crescer profissionalmente, ser indicado por alguém é somente um caminho entre vários. “Se você é competente, as pessoas falarão ‘nunca trabalhei com ele, mas já ouvi falar que ele é bom’”, afirma Celestino.
E, para ter uma boa reputação no mercado, primeiramente é preciso fazer seu trabalho de maneira bem feita. Para Correia, um profissional que não demonstra competência, não há QI que garanta seu emprego.
Cursos no exterior são mais valorizados
É inegável que nomes como Harvard , MIT, Cambridge saltam aos olhos em currículos. Mas para Celestino, cursos realizados em instituições como USP (Universidade de São Paulo), FGV (Fundação Getúlio Vargas), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entre outros, também são igualmente bons. “Selo não é tudo”, afirma. “Esse é um mito caro”, resume Correia.
A empresa tem um plano de carreira para o profissional
Garantir um plano de carreira para cada funcionário pode até estar entre os valores da empresa. Mas Celestino alerta: “você é o gestor de sua própria carreira, é um risco depender da empresa para crescer”.
Formação em uma faculdade renomada garantirá um bom emprego
Para os especialistas, nem sempre. “Cheguei a conhecer CEOs de empresas que não tinham formação universitária”, diz Celestino. Uma boa formação é relevante e sim, podem abrir portas, entretanto não garante o emprego de ninguém.
A experiência adquirida por meio de um programa de estágio ou trainee realizado durante a faculdade certamente chamará a atenção dos recrutadores durante a avaliação de um currículo. Só ter o diploma não basta.
São Paulo – Alguns pensamentos são recorrentes quando o assunto é conselhos de carreira . Como você só conseguirá crescer profissionalmente sendo indicado por alguém e, para conseguir um cargo melhor é indispensável ter experiência internacional em uma universidade renomada.
Entretanto, é preciso cuidado para não se apoiar nestes mitos e sustentar mentiras que podem atrapalhar a sua ascensão profissional. Confira abaixo alguns conselhos e as observações de especialistas:
Trabalho é trabalho, não é para ser agradável
“O trabalho tem que estar de acordo com o que você pensa e quer de sua vida”, afirma Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching.
Gerson Correia, sócio da Talent Solution, diz que é possível se divertir no trabalho e ao escolher trabalhar com o que você gosta você consequentemente produzirá mais e se sentirá renovado diariamente.
Sem puxar saco, você não chegará a lugar nenhum
“As pessoas confundem bajulação com fazer marketing profissional”, afirma Correia. Falar sobre assuntos que não tenham relação com a sua competência dificilmente será um fator que ajudará na sua promoção.
O especialista afirma que qualquer profissional precisa saber se promover, destacando seus resultados e relatando seu progresso. Para chamar a atenção não é preciso elogiar a roupa ou o corte de cabelo do chefe.
Tudo é questão de QI (quem indica)
Networking é importante, mas não é tudo. Para crescer profissionalmente, ser indicado por alguém é somente um caminho entre vários. “Se você é competente, as pessoas falarão ‘nunca trabalhei com ele, mas já ouvi falar que ele é bom’”, afirma Celestino.
E, para ter uma boa reputação no mercado, primeiramente é preciso fazer seu trabalho de maneira bem feita. Para Correia, um profissional que não demonstra competência, não há QI que garanta seu emprego.
Cursos no exterior são mais valorizados
É inegável que nomes como Harvard , MIT, Cambridge saltam aos olhos em currículos. Mas para Celestino, cursos realizados em instituições como USP (Universidade de São Paulo), FGV (Fundação Getúlio Vargas), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entre outros, também são igualmente bons. “Selo não é tudo”, afirma. “Esse é um mito caro”, resume Correia.
A empresa tem um plano de carreira para o profissional
Garantir um plano de carreira para cada funcionário pode até estar entre os valores da empresa. Mas Celestino alerta: “você é o gestor de sua própria carreira, é um risco depender da empresa para crescer”.
Formação em uma faculdade renomada garantirá um bom emprego
Para os especialistas, nem sempre. “Cheguei a conhecer CEOs de empresas que não tinham formação universitária”, diz Celestino. Uma boa formação é relevante e sim, podem abrir portas, entretanto não garante o emprego de ninguém.
A experiência adquirida por meio de um programa de estágio ou trainee realizado durante a faculdade certamente chamará a atenção dos recrutadores durante a avaliação de um currículo. Só ter o diploma não basta.