São Paulo – Profissionais das áreas de
tecnologia da informação e de
serviços financeiros , mesmo na
crise , seguem diante de um leque de
oportunidades de trabalho mais consistente do que seus colegas de outros setores. A conclusão parte de um levantamento inédito da
Love Mondays, comunidade de carreiras que reúne dados anônimos de
salário e opiniões sobre empresas dadas por usuários do site. Desde agosto, vagas de trabalho são anunciadas também pela palataforma. Atualmente, mais de 2,36 mil vagas abertas podem ser consultadas no site. "É interessante observar que, apesar da crise, há, sim, vagas disponíveis no Brasil e profissionais não devem desisitir de procurar", diz Luciana Caletti, CEO do site. O levantamento feito pela Love Mondays mostra os setores, cargos, regiões, estados e cidades com maior volume de
empregos disponíveis.
Os lugares com mais emprego Do total de vagas abertas hoje na base de dados da Love Mondays, 73% estão concentradas na região Sudeste. O restante se divide entre as demais regiões do país, sendo 11% na região Sul, 8% na região Centro-Oeste, 4% na região Nordeste, 4% na região Norte. Confira os cinco estados com mais oportunidades e veja as 10 cidades que mais concentram vagas anunciadas no Love Mondays:
Estados | % de Vagas |
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São Paulo | 61% |
Rio Grande do Sul | 8% |
Rio de Janeiro | 8% |
Minas Gerais | 4% |
Paraná | 4% |
Cidade | % de Vagas |
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São Paulo / SP | 46% |
Rio de Janeiro / RJ | 6% |
Porto Alegre / RS | 5% |
Brasília / DF | 2% |
Barueri / SP | 2% |
Curitiba / PR | 2% |
São José dos Campos / SP | 2% |
Recife / PE | 1% |
Hortolândia / SP | 1% |
Eldorado do Sul / RS | 1% |
Os setores com mais oportunidades Das 2.364 vagas anunciadas por empresas no portal Love Mondays, 36% são para o setor de TI e Telecom. " O setor de tecnologia da informação continua aquecido porque investimentos nesta área permitem melhora de processos, mais eficiência, e, consequentemente, corte de custos", diz Luciana. A área de bens de consumo também tem volume de oportunidades, com 21% das vagas, e serviços financeiros é o terceiro setor da lista. Veja na tabela:
Setores | % de Vagas |
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TI e Telecom | 36% |
Bens de Consumo | 21% |
Serviços Financeiros | 17% |
Manufatura Industrial | 6% |
Consultoria e Contabilidade | 6% |
Mídia e Comunicação | 4% |
Agropecuária | 3% |
Automotivo | 2% |
Farmacêutica e Saúde | 1% |
Serviços a Empresas | 1% |
Viagens, Turismo e Lazer | 1% |
Energia | 1% |
Os profissionais mais procurados Na base da pirâmide, há mais oportunidades: analistas e estagiários são os mais procurados pelas empresas agora, com 34% das vagas para eles. "A tendência natural é que as oportunidades profissionais reflitam a estrutura hierárquica das empresas, mas também temos visto que muitas empresas estão substituindo funcionários mais experientes por profissionais de nível júnior, que são mais baratos, por conta da situação atual difícil", diz Luciana. Posições de gerente também aparecem em seguida, em11% dos anúncios de emprego no site. Clique e navegue pelas fotos desta galeria para conferir os cargos com mais vagas de trabalho e suas médias salariais.
4. 3. Gerentes 4 /19(Thinkstock/Monkey Business Images Ltd)
Cargo | Gerente |
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Média salarial | 7 mil reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 11% |
5. 4. Consultores 5 /19(Thinkstock/4774344sean)
Cargo | Consultor |
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Média salarial | 4.762 reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 8% |
10. 8. Supervisores 10 /19(monkeybusinessimages/Thinkstock)
Cargo | Supervisor |
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Média salarial | 3.905 reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 5% |
13. 11. Diretor/executivo 13 /19(Montagem sobre fotos de Germano Lüders e Getty Images)
Cargo | Diretor/executivo |
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Média salarial | 16.789 reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 2% |
14. 12. Contador 14 /19(MorgueFile/cohdra)
Cargo | Contador |
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Média salarial | 5.252 reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 2% |
16. 14. Auxiliar 16 /19(Marcos Santos/USP Imagens)
Cargo | Auxiliar |
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Média salarial | 1.329 reais |
% das vagas anunciadas no Love Mondays | 2% |
19. Agora, veja os profissionais que menos sentem os efeitos da crise 19 /19(Thinkstock)