O que jovens amam e odeiam nos grandes programas de trainee
Levantamento com 800 trainees e ex-trainees revela quais os principais motivos de satisfação e de insatisfação em relação aos programas de grandes empresas
O que eles mais gostam e o que menos gostam (Thinkstock/ Blackregis)
Camila Pati
Publicado em 23 de julho de 2015 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h37.
1. O que eles mais gostam e o que menos gostamzoom_out_map
1/8(Thinkstock/ Blackregis)
São Paulo – O que busca um jovem trainee? Quais suas motivações e insatisfações? Levantamento da comunidade de carreiras Love Mondays identificou - entre 800 trainees e ex-trainees - o que eles mais amam e odeiam nos programas de grandes empresas. Para a CEO da Love Monday’s, pesquisar para alinhar as expectativas em relação ao programa de trainee é essencial para evitar futuras frustrações. “O jovem entra no programa com muitas expectativas, que precisam ser realistas e gerenciadas”, diz. Confira, nas fotos, os pontos positivos dos programas que mais aparecem nas respostas dos jovens e veja também o que mais incomoda os trainees insatisfeitos:
2. 1º fator positivo mais citado: bom clima no trabalhozoom_out_map
2/8(Getty Images)
O clima de trabalho agradável é o que os trainees mais apreciam, segundo a pesquisa. “O jovem em começo de carreira é muito influenciado pelo ambiente de trabalho e pelos colegas e chefes”, diz Luciana Caletti, CEO da Love Mondays. Sentir-se confortável e manter boas relações com as pessoas no trabalho têm impacto direto na produtividade e no desenvolvimento, segundo Luciana.
3. 2º fator positivo mais citado: progressão na carreirazoom_out_map
3/8(Thinkstock)
Trainees querem crescer profissionalmente e, se possível, rapidamente. Por isso, a aprovação no programa chega carregada de expectativa de acelerar a progressão de carreira. “Mas o jovem precisa entender que, para isso, tem que dar resultados”, diz a CEO da Love Mondays.
4. 3º fator positivo mais citado: aprendizadozoom_out_map
4/8(Flickr/Creative Commons/ITU Pictures)
Aprender é um dos objetivos primordiais de um jovem que busca o desenvolvimento necessário para assumir função de liderança em tão pouco tempo de carreira. “Muitas empresas consideram os trainees seus futuros líderes e, portanto, investem na criação de oportunidades de aprendizado e progressão na carreira após o término do programa”, diz Luciana Caletti.
5. 1º fator negativo mais citado: baixo saláriozoom_out_map
5/8(Germano Luders)
Entre os insatisfeitos, o salário baixo é o ponto mais crítico. De acordo com as informações Love Mondays, a média nacional salarial é de 3.267 reais, mas os valores variam muito, dependendo da indústria e da modalidade do programa. “Os salários dos trainees de consultorias são mais baixos e, por exemplo, bancos de investimento têm as remunerações mais altas. Antes de criar muita expectativa é importante pesquisar sobre o salário e o pacote de benefícios que a empresa oferece aos participantes do programa", diz Luciana.
6. 2º fator negativo mais citado: falta de plano de carreira estruturadozoom_out_map
6/8(Stock.xchng)
Se o desenvolvimento de carreira é um dos objetivos primordiais do trainee, a frustração é enorme se, após o término do programa, a empresa não apresenta um plano de carreira estruturado. “O risco para a companhia que investiu neste jovem profissional ao longo de dois anos, que é a duração média do trainee, é que ele vá buscar essa progressão no mercado”, diz Luciana.
7. 3º fator negativo mais citado: falta de reconhecimentozoom_out_map
7/8(Thinkstock)
A falta de reconhecimento também aparece com fator de desmotivação entre os trainees insatisfeitos. “Muitas vezes é algo atrelado à progressão de carreira, mas existem aspectos subjetivos envolvidos, como elogios ou a participação em projetos, por exemplo”, diz Luciana Caletti.
8. Agora, confira alguns filmes indicados para traineeszoom_out_map