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Não quero estar certa quando erro, diz sócia do Hotel Urbano

Muitos líderes maquiam seus erros, Roberta Antunes gosta de fazer exatamente o contrário

Roberta Antunes: "quando eu estou errada, eu estou errada" (Divulgação/Hotel Urbano)

Camila Pati

Publicado em 10 de março de 2016 às 09h36.

São Paulo – Hoje afastada da operação do Hotel Urbano , Roberta Antunes, fundadora da agência de viagens online ao lado de dois sócios, coleciona jogadas de sucesso na carreira.

Sob sua batuta a área de marketing, por meio da equipe de mídias sociais do Hotel Urbano construiu a maior página de viagens no Facebook. São 12,4 milhões de fãs. Aos 31 anos chegou à presidência da empresa, feito que a colocou entre os jovens empreendedores mais promissores do Brasil.

No comando da empresa ela percebeu que há uma certa tendência da equipe em amenizar e justificar os erros de seus líderes. Em bate-papo realizado pelo Na Prática, Roberta diz ser bem franca com sua equipe: não precisa fingir que eu estou certa.

Assumir o erro, diz, é a primeira tarefa de um líder quando as coisas vão mal. Se a gente errou com algum cliente, a gente não quer fingir pro cara que a gente não errou. A gente quer falar: ‘Está errado, falhamos com você, vamos consertar’.

O mesmo protagonismo, segundo ela, vale para a perda de pessoas talentosas na equipe. Alguém motivado não muda de emprego, só porque é mais perto de casa, diz. Por isso, ao receber cartas de demissão de funcionários brilhantes, a reflexão dos gestores deve ser: qual foi o meu erro?

Confira o trecho em vídeo em que ela fala sobre isso:

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Sob sua batuta a área de marketing, por meio da equipe de mídias sociais do Hotel Urbano construiu a maior página de viagens no Facebook. São 12,4 milhões de fãs. Aos 31 anos chegou à presidência da empresa, feito que a colocou entre os jovens empreendedores mais promissores do Brasil.

No comando da empresa ela percebeu que há uma certa tendência da equipe em amenizar e justificar os erros de seus líderes. Em bate-papo realizado pelo Na Prática, Roberta diz ser bem franca com sua equipe: não precisa fingir que eu estou certa.

Assumir o erro, diz, é a primeira tarefa de um líder quando as coisas vão mal. Se a gente errou com algum cliente, a gente não quer fingir pro cara que a gente não errou. A gente quer falar: ‘Está errado, falhamos com você, vamos consertar’.

O mesmo protagonismo, segundo ela, vale para a perda de pessoas talentosas na equipe. Alguém motivado não muda de emprego, só porque é mais perto de casa, diz. Por isso, ao receber cartas de demissão de funcionários brilhantes, a reflexão dos gestores deve ser: qual foi o meu erro?

Confira o trecho em vídeo em que ela fala sobre isso:

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