Infidelidade financeira é mais comum do que se pensa
Que atire a primeira pedra quem nunca omitiu do parceiro um gasto fora do combinado ou uma má escolha de investimento
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 12h21.
São Paulo - Nas finanças dos casais, pequenos gestos de infidelidade são mais comuns do que muita gente imagina. Que atire a primeira pedra quem nunca omitiu do parceiro um gasto fora do combinado, uma má escolha de investimento ou a compra de um bem supérfluo.
Os casos mais comuns de omissão geralmente se referem às escolhas impulsivas e equivocadas. Manter em segredo a conta no vermelho, excessos de gastos com despesas "imprevistas" e empréstimos entre parentes são exemplos de infidelidade financeira. Muitos preferem esconder do parceiro e abrir o jogo com um grande amigo ou colega de trabalho.
Mas, se tem alguma decisão financeira não comunicada a quem juramos confiança, há aí um gesto de quase traição. A justificativa para as omissões costuma ser a intenção de preservar um bom momento do casal ou mesmo de evitar brigas. Quando não muito frequente, a infidelidade financeira é vista como uma mentirinha branca, com efeitos mais positivos do que negativos, como acontece quando pais educam filhos.
O problema se torna grave quando os pequenos gestos de infidelidade começam a ser tornar frequentes e a acumular seus efeitos ao longo do tempo. No começo, omite-se a entrada no cheque especia luma ou duas vezes por ano. Com o tempo, a pessoa habitua-se às dívidas ou perde o controle, caindo no efeito bola de neve. Quando abordar o assunto torna-se inevitável, surge um grande temor em abrir o jogo, pois o outrora pequeno gesto de infidelidade pode passar a ser visto como traição.
Nesses casos, é comum usar artimanhas para evitar o assunto com o parceiro, agravando a situação. Como você se sentiria se descobrisse que seu parceiro está devendo e pagando altos juros há meses? Ou que vem contando com parte da verba das férias para alimentar gastos supérfluos? É preciso ter uma relação madura para não transformar esse tipo de descoberta em uma crise no relacionamento.
A atitude correta é não deixar os problemas se acumularem. Se o pouco tempo que o casal tem para a relação proporciona momentos de grande curtição, não há grande pecado em contar com uma ou outra mentirinha branca. Mas, se sentimentos de culpa estão cada vez mais frequentes, está na hora de o casal tirar um tempinho e bater um papo sobre suas dificuldades. Isso pode render pontos na confiança mútua.
Gustavo Cerbasi escreve sobre finanças pessoais. É consultor financeiro e autor do livro "Casais inteligentes enriquecem juntos"
São Paulo - Nas finanças dos casais, pequenos gestos de infidelidade são mais comuns do que muita gente imagina. Que atire a primeira pedra quem nunca omitiu do parceiro um gasto fora do combinado, uma má escolha de investimento ou a compra de um bem supérfluo.
Os casos mais comuns de omissão geralmente se referem às escolhas impulsivas e equivocadas. Manter em segredo a conta no vermelho, excessos de gastos com despesas "imprevistas" e empréstimos entre parentes são exemplos de infidelidade financeira. Muitos preferem esconder do parceiro e abrir o jogo com um grande amigo ou colega de trabalho.
Mas, se tem alguma decisão financeira não comunicada a quem juramos confiança, há aí um gesto de quase traição. A justificativa para as omissões costuma ser a intenção de preservar um bom momento do casal ou mesmo de evitar brigas. Quando não muito frequente, a infidelidade financeira é vista como uma mentirinha branca, com efeitos mais positivos do que negativos, como acontece quando pais educam filhos.
O problema se torna grave quando os pequenos gestos de infidelidade começam a ser tornar frequentes e a acumular seus efeitos ao longo do tempo. No começo, omite-se a entrada no cheque especia luma ou duas vezes por ano. Com o tempo, a pessoa habitua-se às dívidas ou perde o controle, caindo no efeito bola de neve. Quando abordar o assunto torna-se inevitável, surge um grande temor em abrir o jogo, pois o outrora pequeno gesto de infidelidade pode passar a ser visto como traição.
Nesses casos, é comum usar artimanhas para evitar o assunto com o parceiro, agravando a situação. Como você se sentiria se descobrisse que seu parceiro está devendo e pagando altos juros há meses? Ou que vem contando com parte da verba das férias para alimentar gastos supérfluos? É preciso ter uma relação madura para não transformar esse tipo de descoberta em uma crise no relacionamento.
A atitude correta é não deixar os problemas se acumularem. Se o pouco tempo que o casal tem para a relação proporciona momentos de grande curtição, não há grande pecado em contar com uma ou outra mentirinha branca. Mas, se sentimentos de culpa estão cada vez mais frequentes, está na hora de o casal tirar um tempinho e bater um papo sobre suas dificuldades. Isso pode render pontos na confiança mútua.
Gustavo Cerbasi escreve sobre finanças pessoais. É consultor financeiro e autor do livro "Casais inteligentes enriquecem juntos"