Mulher segurando vidro de perfume (Stock.XCHNG/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2011 às 11h42.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h51.
São Paulo – O brasileiro gosta é de perfume. De acordo com a Euromonitor Internacional, empresa de pesquisa e análises de mercado e consumo, o Brasil é líder mundial de consumo de perfumes. No ano passado, o país teve faturamento de 6 bilhões de dólares contra 5,3 bilhões de dólares dos Estados Unidos.
Na indústria de perfumes, há espaço para profissionais da área de design, moda, marketing, administração e publicidade, dentre outros.
Atualmente, não existem cursos de graduação voltados para esse segmento, mas é possível completar a formação com cursos de especialização ou obter experiência em outras áreas, como, por exemplo, de cosmética. Atualmente, o profissional qualificado e com experiência vem do treinamento que as empresas oferecem ao longo da carreira.
O mercado busca “um profissional que valorize o mercado nacional, tenha um bom repertório cultural, no mínimo conhecimento de duas línguas estrangeiras, e pelo menos experiência no ramo da estética, cosmética ou higiene pessoal”, descreve Andreia Miron, coordenadora do curso de pós-graduação “A cultura do Perfume: essência e ciência” da Faculdade Santa Marcelina.
O mais importante, porém, é ter sensibilidade para a estética olfativa e sinestesia. A rotina do profissional dessa área envolve olfato, tato, audição, e trabalho com imagem, textura e sentido simultaneamente. E isto independe da formação do profissional.
De acordo com especialistas de mercado, um júnior na área de marketing tem em média, salário inicial de 5 mil reais e na área de gerência comercial, a partir de 7 mil reais.