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Ter opções de ações da empresa compensa?

Veja se vale a pena ter como benefício um plano de opções de ações da empresa em que você trabalha

Ilustração - Funcionário acionista (Sando Castelli/EXAME.com/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 14h33.

São Paulo - Nos últimos anos, um grande número de empresas brasileiras abriu capital na BM&FBovespa. Para o profissional, uma consequência desse movimento está começando a ocorrer agora. Algumas companhias brasileiras estão incluindo as ações negociadas em bolsa em seus planos de remuneração variável, algo mais comum em multinacionais.

Existem diferentes modalidades, mas as mais conhecidas são os planos de opções de ações (stock options), nos quais o funcionário tem a opção de comprar ações da própria empresa a um valor abaixo do praticado pelo mercado após um período determinado de carência, para, posteriormente, obter um ganho financeiro na venda.

O ponto mais crítico dos IPOs é a determinação do preço das ações da oferta inicial, que varia conforme a estimativa de demanda dos investidores. Para as organizações, é aí que mora um dos benefícios da adoção desse tipo de remuneração: destinar aos funcionários uma parcela das ações ajuda na formação do valor inicial dos papéis.

Tanto para a companhia quanto para o profissional existe o benefício do alinhamento: ambos passam a compartilhar o interesse pelo resultado. O empregado começa a ver ligação entre suas atitudes e o valor que cairá em sua conta quando, após exercer sua opção de compra, vender as ações. O status de acionista torna o profissional mais comprometido com o resultado. Ele trabalha mais atento a melhorias de processos.

Essa modalidade de pagamento também fortalece laços, o que ajuda a manter o funcionário na empresa. Isso ocorre porque a opção só pode ser exercida depois de um prazo determinado, em geral superior a três anos. Caso saia antes disso, a pessoa perde a opção de compra. No passado, esses planos eram exclusividade de altos executivos. A boa notícia é que, agora, têm sido estendidos a outros níveis hierárquicos.

Quem entra nesse tipo de programa deve acompanhar o desempenho da empresa com atenção. O nome remuneração variável não é aplicado à toa. O valor futuro das ações é incerto. Acompanhar o preço do papel pode evitar frustrações com o empregador. Se você trabalha em uma companhia nacional com expectativa de abertura de capital próxima, vale a pena conhecer um pouco melhor esse mecanismo de remuneração, suas implicações fiscais e regras específicas, porque, em breve, você também poderá se tornar um investidor.

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São Paulo - Nos últimos anos, um grande número de empresas brasileiras abriu capital na BM&FBovespa. Para o profissional, uma consequência desse movimento está começando a ocorrer agora. Algumas companhias brasileiras estão incluindo as ações negociadas em bolsa em seus planos de remuneração variável, algo mais comum em multinacionais.

Existem diferentes modalidades, mas as mais conhecidas são os planos de opções de ações (stock options), nos quais o funcionário tem a opção de comprar ações da própria empresa a um valor abaixo do praticado pelo mercado após um período determinado de carência, para, posteriormente, obter um ganho financeiro na venda.

O ponto mais crítico dos IPOs é a determinação do preço das ações da oferta inicial, que varia conforme a estimativa de demanda dos investidores. Para as organizações, é aí que mora um dos benefícios da adoção desse tipo de remuneração: destinar aos funcionários uma parcela das ações ajuda na formação do valor inicial dos papéis.

Tanto para a companhia quanto para o profissional existe o benefício do alinhamento: ambos passam a compartilhar o interesse pelo resultado. O empregado começa a ver ligação entre suas atitudes e o valor que cairá em sua conta quando, após exercer sua opção de compra, vender as ações. O status de acionista torna o profissional mais comprometido com o resultado. Ele trabalha mais atento a melhorias de processos.

Essa modalidade de pagamento também fortalece laços, o que ajuda a manter o funcionário na empresa. Isso ocorre porque a opção só pode ser exercida depois de um prazo determinado, em geral superior a três anos. Caso saia antes disso, a pessoa perde a opção de compra. No passado, esses planos eram exclusividade de altos executivos. A boa notícia é que, agora, têm sido estendidos a outros níveis hierárquicos.

Quem entra nesse tipo de programa deve acompanhar o desempenho da empresa com atenção. O nome remuneração variável não é aplicado à toa. O valor futuro das ações é incerto. Acompanhar o preço do papel pode evitar frustrações com o empregador. Se você trabalha em uma companhia nacional com expectativa de abertura de capital próxima, vale a pena conhecer um pouco melhor esse mecanismo de remuneração, suas implicações fiscais e regras específicas, porque, em breve, você também poderá se tornar um investidor.

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