Estes são os melhores países para morar, trabalhar e ganhar mais
Segundo pesquisa, 45% dos expatriados disseram que seus empregos atuais pagavam mais nestes três países
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2018 às 06h00.
Última atualização em 15 de outubro de 2018 às 08h13.
Zurique - Mudar para o exterior aumenta a renda do trabalhador médio em US$ 21.000 e os funcionários mais bem pagos são encontrados na Suíça, nos EUA e em Hong Kong.
Essa é a conclusão de uma pesquisa em que 45 por cento dos expatriados disseram que seus empregos atuais pagavam mais internacionalmente e que 28 por cento mudaram de país em busca de promoção.
Na Suíça, famosa pelas montanhas e pelos preços elevados, o aumento de renda anual totalizou US$ 61.000. Os salários dos expatriados no país são de US$ 203.000 por ano em média -- o dobro do nível global.
Na pesquisa anual Expat Explorer, do HSBC, Cingapura liderou o ranking como melhor lugar para se viver e trabalhar pelo quarto ano consecutivo, superando Nova Zelândia, Alemanha e Canadá. A Suíça ficou apenas em oitavo lugar, tendo como aspectos contrários o alto custo para criar os filhos e a dificuldade para fazer amigos.
“Cingapura reúne tudo o que um expatriado poderia querer em um dos menores territórios do mundo”, informou o HSBC.
A Suécia, um dos países com mais igualdade de gênero do mundo, obteve a melhor pontuação para a família e Nova Zelândia, Espanha e Taiwan lideraram na categoria experiência.
Apesar das vantagens culturais, financeiras e profissionais de se mudar para o exterior, a pesquisa com 22.318 pessoas revelou que as mulheres ficavam atrás em uma série de métricas.
Embora a mudança de país tenha aumentado a renda das mulheres em cerca de 27 por cento -- maior do que a registrada pelos homens --, apenas cerca de um quarto se mudou para impulsionar a carreira profissional, contra 47 por cento dos homens.
Apenas metade trabalha em período integral e o nível geral de educação revelado foi um pouco menor. Além disso, o salário anual médio das mulheres também era US$ 42.000 mais baixo do que o dos homens.