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Empresas procuram engenheiros que criem aplicativos móveis

São Paulo - A explosão do mercado de aplicativos móveis tem provocado a necessidade de um profissional que, até então, era apenas uma visão de futuro distante: os engenheiros de mobilidade. O fenômeno é tão recente - a própria App Store da Apple iniciou as operações em 2008 - que a demanda por engenheiros de aplicativos […]

Aplicativos no celular (Spencer Platt/Getty Images)

Aplicativos no celular (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 20h48.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h52.

São Paulo - A explosão do mercado de aplicativos móveis tem provocado a necessidade de um profissional que, até então, era apenas uma visão de futuro distante: os engenheiros de mobilidade.

O fenômeno é tão recente - a própria App Store da Apple iniciou as operações em 2008 - que a demanda por engenheiros de aplicativos móveis ainda não encontra muitos profissionais com a experiência e especialização esperadas pelo setor.

"A busca por profissionais capacitados em desenvolver software para dispositivos móveis está começando agora e a tendência é que continue em expansão", diz André Assef, diretor operacional da consultoria Desix. 

De acordo com Assef, as grandes empresas procuram profissionais que consigam criar aplicações intuitivas, que sejam focadas no planejamento de gestão de processos e que estejam integradas com sistemas de informação e redes sociais.

Para trabalhar na área, é desejável que o profissional tenha histórico em arquitetura de soluções e entenda os principais sistemas operacionais para smartphones, como o iOS da Apple, o Google Android e o Symbian, segundo Assef. "Além disso, precisa ter inglês fluente", aponta o consultor.

A formação do engenheiro de aplicativos móveis geralmente é na área de Ciências da Computação, Sistemas de Informação ou Engenharia da Computação, segundo Carlos Eduardo Paes, coordenador do curso de especialização em Engenharia de Software da PUC-SP.

"Profissionais de arquitetura de informação e webdesign que trabalhem com usabilidade e interação também são de interesse do setor", explica Paes.

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