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Em 1995, a Brasilata, empresa paulista fabricante de latas de alumínio, passou por um amplo processo de reestruturação. Com o objetivo de cortar custos, otimizar processos e sobretudo evitar demissões, a empresa resolveu pedir sugestões aos funcionários. O gerente de desenvolvimento, Rubens Vieira, e mais dois colegas trataram de levar à diretoria uma idéia que […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h32.

Em 1995, a Brasilata, empresa paulista fabricante de latas de alumínio, passou por um amplo processo de reestruturação. Com o objetivo de cortar custos, otimizar processos e sobretudo evitar demissões, a empresa resolveu pedir sugestões aos funcionários. O gerente de desenvolvimento, Rubens Vieira, e mais dois colegas trataram de levar à diretoria uma idéia que há tempos vinham cultivando: terceirizar o setor de fotolito, responsável por imprimir os rótulos das latas. A Brasilata não só aprovou como lhes cedeu os equipamentos e tornou-se sua primeira cliente. "Confesso que ficamos com receio de sair de uma empresa sólida e com mais de 900 funcionários para abrir um negócio próprio", diz Vieira. "O vínculo que continuaríamos mantendo com a ex-empregadora, porém, nos deu segurança para seguir em frente." Durante um ano, a Brasilata foi a única cliente da RPR. Com o tempo, surgiram outras. A empresa aos poucos foi se estruturando e crescendo. Além de investir em novos equipamentos e novas tecnologias, Vieir os sócios e seus dez funcionários mudaram recentemente para um galpão oito vezes maior que o anterior. Também resolveram diversificar os negócios montando uma gráfica. "Atravessei períodos bons e ruins ao longo desses anos como empresário", assume Vieira. "Mas valeu a pena. Afinal, costumo dizer que é melhor ser cabeça de lagartixa do que rabo de jacaré."

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Em 1995, a Brasilata, empresa paulista fabricante de latas de alumínio, passou por um amplo processo de reestruturação. Com o objetivo de cortar custos, otimizar processos e sobretudo evitar demissões, a empresa resolveu pedir sugestões aos funcionários. O gerente de desenvolvimento, Rubens Vieira, e mais dois colegas trataram de levar à diretoria uma idéia que há tempos vinham cultivando: terceirizar o setor de fotolito, responsável por imprimir os rótulos das latas. A Brasilata não só aprovou como lhes cedeu os equipamentos e tornou-se sua primeira cliente. "Confesso que ficamos com receio de sair de uma empresa sólida e com mais de 900 funcionários para abrir um negócio próprio", diz Vieira. "O vínculo que continuaríamos mantendo com a ex-empregadora, porém, nos deu segurança para seguir em frente." Durante um ano, a Brasilata foi a única cliente da RPR. Com o tempo, surgiram outras. A empresa aos poucos foi se estruturando e crescendo. Além de investir em novos equipamentos e novas tecnologias, Vieir os sócios e seus dez funcionários mudaram recentemente para um galpão oito vezes maior que o anterior. Também resolveram diversificar os negócios montando uma gráfica. "Atravessei períodos bons e ruins ao longo desses anos como empresário", assume Vieira. "Mas valeu a pena. Afinal, costumo dizer que é melhor ser cabeça de lagartixa do que rabo de jacaré."

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