Basílica de São Pedro, no Vaticano: missa do Galo tradicionalmente é celebrada à meia-noite de 25 de dezembro, noite de Natal (ThinkStock/Thinkstock)
Leo Branco
Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 14h07.
Última atualização em 22 de dezembro de 2020 às 14h20.
Nesta semana de Natal, retiraremos algumas dúvidas dos leitores. Veja o trecho:
"Compareceram políticos e não-políticos nas duas sessões da Câmara."
Conseguiu identificar o desvio ortográfico? Em acordo ao Decreto 6583, de 2008, referente ao mais recente Acordo Ortográfico, quando não- e quase- forem prefixos e formarem um vocábulo, o hífen deixa de existir.
"A cada dia mais, tem vários desvios públicos aparecendo."
Muita gente ainda se esquece de que o verbo “ter” não deve ser utilizado para a relação de existência. Ter não é acontecer, ocorrer (não é!); para isso, existe – por exemplo - o invariável verbo “haver” nesse sentido.
A inicial dessas expressões deve ser minúscula, quando não forem nomeadas ou enumeradas.
No entanto, se isso acontecer, a inicial será maiúscula: Lei de Falências, Decreto 6583/08.
Antes de tudo, vale salientar que o plural deve existir, nos números, de "dois" em diante. Abaixo disso, é singular: é zero hora, é uma hora, é uma e... meia (hora), são duas (horas) e meia (hora).
A expressão meia-noite, com referência à hora exata, deve fazer sim o uso de hífen.
Além disso, sempre que houver o "a", demarcando hora exata, deve ser feito o uso do acento grave: à zero hora, à meia-noite, às duas da tarde.
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