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Duas técnicas simples para atingir o estado de total atenção

O autor Daniel Goleman e a professora de Harvard, Ellen Langer, explicam hábitos simples para aplicar o conceito de 'mindfullness' no seu dia a dia

Cérebro: exercitá-lo é a dica de Daniel Goleman (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 18h14.

Se muitos termos entram e saem de moda no mundo do trabalho, em 2015 o assunto da vez é mindfullness — um estado de total atenção e mente aberta frequentemente traduzido como ‘consciência plena’.

Para muitos, o domínio da arte de se atingir a tal mindfullness é o caminho para uma performance melhor no trabalho e uma vida pessoal mais equilibrada. Durante o evento HSM ExpoManagement, em que o Na Pratica esteve presente, o assunto foi abordado por dois especialistas: o escritor Daniel Goleman e a psicóloga Ellen Langer.

A seguir, veja o conselho de cada um deles sobre como atingir a famosa mindfullness:

Daniel Goleman: Exercite o seu cérebr o

Para Daniel Goleman, psicólogo e autor dos bestsellers Foco e Inteligência Emocional , o cérebro — como todos os outros músculos do corpo humano — deve ser exercitado com frequência se quisermos que ele se desenvolva e funcione cada vez melhor. Como forma de aguçar o foco e alcançar a plenitude de consciência, ele propõe o seguinte treino: sente com o corpo ereto em uma posição confortável, feche os olhos e foque toda atenção na sua respiração. “Não é sobre controlá-la, e sim prestar atenção em sua respiração”, explica o pesquisador. “Preste atenção no fluxo do ar que entra e sai, e sempre que sua mente começar a divagar um pouco, traga ela de volta para a respiração”, continua. Cada repetição desse exercício fortalece mais o músculo, e te ajuda a dominar a sua atenção, facilitando afastar as dispersões.

Ellen Langer: Veja as coisas de uma forma diferente

Professora de psicologia em Harvard, Ellen Langer é frequentemente considerada a ‘mãe da mindfullness‘. Ela foi uma das primeiras a estudar a técnica, que costuma resumir como “a simples arte de perceber coisas novas”. Para a pesquisadora, a rotina e a visão viciada são os inimigos do estado de consciência plena. “Quando você acha que sabe e conhece as coisas, você deixa de prestar atenção” — e, consequentemente, perde oportunidades . Segundo ela, tudo está mudando o tempo inteiro, e se percebemos certa estabilidade no mundo a nossa volta é porque estamos caindo em uma armadilha da nossa mente. “Quando começamos a olhar para as coisas familiares como se fossem novas, tudo fica mais interessante”, ela defende.

Essa mudança no modo de enxergas as coisas pode ser também um propulsor da criatividade . “Um erro em um contexto pode ser sucesso em outro, basta você conseguir olhá-lo dessa forma”, ela diz. Pense no exemplo da fábrica 3M, que enquanto tenta desenvolver uma cola, acabou chegando em um produto que não tinha uma aderência permanente. A aparente falha deu origem a um novo produto, o post-it. É tudo uma questão de ponto de vista.

*Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal de Carreira da Fundação Estudar

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Se muitos termos entram e saem de moda no mundo do trabalho, em 2015 o assunto da vez é mindfullness — um estado de total atenção e mente aberta frequentemente traduzido como ‘consciência plena’.

Para muitos, o domínio da arte de se atingir a tal mindfullness é o caminho para uma performance melhor no trabalho e uma vida pessoal mais equilibrada. Durante o evento HSM ExpoManagement, em que o Na Pratica esteve presente, o assunto foi abordado por dois especialistas: o escritor Daniel Goleman e a psicóloga Ellen Langer.

A seguir, veja o conselho de cada um deles sobre como atingir a famosa mindfullness:

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Para Daniel Goleman, psicólogo e autor dos bestsellers Foco e Inteligência Emocional , o cérebro — como todos os outros músculos do corpo humano — deve ser exercitado com frequência se quisermos que ele se desenvolva e funcione cada vez melhor. Como forma de aguçar o foco e alcançar a plenitude de consciência, ele propõe o seguinte treino: sente com o corpo ereto em uma posição confortável, feche os olhos e foque toda atenção na sua respiração. “Não é sobre controlá-la, e sim prestar atenção em sua respiração”, explica o pesquisador. “Preste atenção no fluxo do ar que entra e sai, e sempre que sua mente começar a divagar um pouco, traga ela de volta para a respiração”, continua. Cada repetição desse exercício fortalece mais o músculo, e te ajuda a dominar a sua atenção, facilitando afastar as dispersões.

Ellen Langer: Veja as coisas de uma forma diferente

Professora de psicologia em Harvard, Ellen Langer é frequentemente considerada a ‘mãe da mindfullness‘. Ela foi uma das primeiras a estudar a técnica, que costuma resumir como “a simples arte de perceber coisas novas”. Para a pesquisadora, a rotina e a visão viciada são os inimigos do estado de consciência plena. “Quando você acha que sabe e conhece as coisas, você deixa de prestar atenção” — e, consequentemente, perde oportunidades . Segundo ela, tudo está mudando o tempo inteiro, e se percebemos certa estabilidade no mundo a nossa volta é porque estamos caindo em uma armadilha da nossa mente. “Quando começamos a olhar para as coisas familiares como se fossem novas, tudo fica mais interessante”, ela defende.

Essa mudança no modo de enxergas as coisas pode ser também um propulsor da criatividade . “Um erro em um contexto pode ser sucesso em outro, basta você conseguir olhá-lo dessa forma”, ela diz. Pense no exemplo da fábrica 3M, que enquanto tenta desenvolver uma cola, acabou chegando em um produto que não tinha uma aderência permanente. A aparente falha deu origem a um novo produto, o post-it. É tudo uma questão de ponto de vista.

*Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal de Carreira da Fundação Estudar

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