(Loft/Divulgação)
Luísa Granato
Publicado em 10 de julho de 2020 às 18h21.
Última atualização em 10 de julho de 2020 às 23h08.
Mesmo com a pandemia, o novo projeto da Loft não parou: a turma piloto de capacitação de parceiros de obra da startup passou do escritório para o online.
Os 15 alunos, que vão se formar em julho, são serventes e pedreiros que trabalharam nas reformas de imóveis vendidos na plataforma da empresa. Com a iniciativa criada pelos funcionários, o objetivo é capacitá-los e gerar novas oportunidades de emprego no futuro.
Eles tiveram aulas de desenho técnico, hidráulica, elétrica e matemática básica. Segundo Marcel Vechi, responsável pelos Projetos de Impacto da Loft, área responsável por iniciativas de responsabilidade social da empresa, eles querem chegar a mais de 100 alunos até o fim do ano.
Para tornar o projeto em realidade, dez funcionários da Loft se voluntariaram para estruturar o curso, chamar os alunos e ministrar as aulas. Com a quarentena, o último módulo de matemática foi adaptado para o online. Para as próximas turmas, o modelo será mantido e eles trarão mais conteúdos.
"A interação ao vivo foi importante para o engajamento dos alunos em um primeiro momento, mas vamos conseguir atingir mais parceiros de forma online. Por isso, bolamos novas estratégias — como promover fóruns para tirar dúvidas e incentivar discussões a partir de aulas já gravadas”, comenta Vechi.
Outro passo para este ano também será a expansão do público do curso para incluir porteiros de condomínio.
Nesta sexta-feira, 10, a Loft anunciou a aquisição da startup Uotel, de São Paulo, e deu os primeiros passos para entrar no segmento de aluguéis. Fundada em 2018, a Loft se especializou em comprar, reformar e revender apartamentos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A inovação no setor imobiliário pela companhia acontece com a introdução de tecnologias de machine learning e inteligência artificial para fazer a precificação dos imóveis.
Durante a quarentena, as aulas voluntárias não foram as únicas a ser adaptadas para o modelo remoto. A empresa passou a trabalhar 100% em home office e mudou seus processos de recrutamento e integração para contratar mais de 110 pessoas no primeiro semestre.
A startup também fez o teste de covid-19 em todos os funcionários em três rodadas no sistema drive-thru antes que começasse a retomada gradual de atividades no escritório a partir do mês passado.
Em um primeiro momento, os times tiveram escalas de trabalho e os colaboradores com filhos, do grupo de risco, ou que tenham contato com pessoas nesse grupo, não puderam retornar. Para o retorno, cada gestor avaliaria a necessidade (e vontade) de cada um de realizar suas atividades presencialmente.