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Cresce a força de trabalho feminino no país

Remuneração média entre as mulheres subiu para R$ 1.422,99, em 2009 - um aumento de 2,70% com relação ao ano anterior; homens ganham média de R$ 1.717,66

Mulheres levam vantagem sobre os homens nos níveis de instrução superior incompleto (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - A participação da mulher no mercado de trabalho passou de 41,1% em 2008 para 41,4% em 2009. E o salário cresceu 2,70%.

De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009, divulgados nesta quinta-feira, a força de trabalho feminina cresceu 5,34% no ano passado, percentual acima do registrado entre os homens, de 3,87%.

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Na comparação sobre nível educacional entre trabalhadores e trabalhadoras, as mulheres levam vantagem sobre os homens nos níveis de instrução superior incompleto, com 912,5 mil postos para profissionais do sexo feminino ante 845,7 mil postos para os marmanjos; e no nível superior completo, com 3,970 milhões de postos para as mulheres e 2,763 milhões de postos para os homens.

Os números da Rais mostram queda do emprego em postos de trabalho situados nos níveis com menor grau de escolaridade, até o ensino fundamental incompleto, e aumento para todos os demais a partir do ensino fundamental completo, para ambos os gêneros.

O maior percentual de redução do emprego ocorreu na quarta série completa, com queda de 4,26%, afetando os dois gêneros, sendo retração de 4,31% para os homens e de 4,11% para as mulheres.
O maior aumento percentual se verificou no ensino médio completo, com alta de 8,49%, sendo para os homens de 9,07%, ante 7,77% para as mulheres.

Remuneração

A remuneração média para profissionais do sexo feminino passou de R$ 1.385,61, em 2008, para R$ 1.422,99, em 2009, ganho real de 2,70% ante 2,52% obtido pelos homens, que seguem ganhando mais: salário médio passou de R$ 1.675,46 a R$ 1.717,66, nos respectivos períodos.

Esses dados resultaram no crescimento da participação do rendimento das mulheres ante o dos homens, de 82,70% em 2008, para 82,84% em 2009.

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