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Conselho universitário da UnB dá aval à 'Concursobrás'

Por 36 votos a fator, o conselho universitário aprovou a criação da empresa pública focada em processos de seleção, certificações e exames

No ano passado, o Cespe obteve faturamento de R$ 271,5 milhões, dos quais 17% do total foram repassados à universidade (Getty Images)

No ano passado, o Cespe obteve faturamento de R$ 271,5 milhões, dos quais 17% do total foram repassados à universidade (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 18h33.

Brasília - A Universidade de Brasília (UnB) deu aval na tarde de hoje aos planos do Ministério da Educação (MEC) de transformar o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) em uma espécie de "Concursobrás", empresa pública focada em processos de seleção, certificações e exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O centro integra a UnB e fatura mais de R$ 200 milhões por ano.

Por 36 votos a fator, seis contrários e quatro abstenções, o parecer do decano de assuntos comunitários, Eduardo Raupp, foi aprovado pelo conselho universitário da UnB.

Para aceitar a empreitada, a UnB elaborou uma lista de condições: quer ficar com pelo menos 10% da receita financeira do novo Cespe (que passaria a se chamar Centro Brasileiro de Seleção e de Promoção de Eventos), indicar os membros da diretoria executiva e receber tratamento prioritário na prestação de serviços à empresa.

No ano passado, o Cespe obteve faturamento de R$ 271,5 milhões, dos quais R$ 46,9 milhões (17% do total) foram repassados à universidade. O crescimento do órgão foi impulsionado pelo grande número de concursos públicos promovidos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

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