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Rodrigo Agnew Ronzella diz como se tornou RH

Ele é diretor de RH para a América do Sul da Eaton

Rodrigo Agnew Ronzella - Diretor de RH para a América do Sul da Eaton (Paulo Pampolim / Hype)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 12h32.

"Pedi uma semana para pensar só para não me acharem impulsivo, mas a verdade é que aceitei a nova função na hora.” Foi assim que, em outubro de 2007, Rodrigo Agnew Ronzella, de 39 anos, iniciou a transição do universo jurídico para o de gestão de pessoas na Takata, empresa que fornece produtos e peças para a indústria automotiva.

“Aquela decisão me credenciou para ocupar um cargo de alta responsabilidade em uma empresa de grande porte em 2013”, diz o executivo, há três meses diretor de RH da Eaton, multinacional americana do setor industrial.

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Graduado em direito pela PUC-Campinas, o mogimiriano começou a carreira em um escritório de advocacia. Depois de um ano no Silveira & Quércia, em Campinas, foi convidado para atuar na International Paper, em Mogi-Guaçu, na área tributária. A mudança de carreira seguinte ocorreu em outubro de 2001, quando se encarregou de criar o departamento jurídico na Takata, em Jundiaí.

Lá, o executivo sempre manteve laços estreitos com o RH.“Fechei e abri plantas em parceria com a área”, diz. Em quatro oca­siões diferentes, Ronzella precisou assumir atividades de RH.

“Na quarta vez, em vez de procurar outra pessoa para ocupar a vaga, a empresa me ofereceu a posição de gerente das duas áreas”, conta o profissional, que, nesse momento, encarou os questionamentos da família sobre a mudança na carreira.

Como sempre investiu na formação voltada para o direito — ele tem especializações em tributário e em empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV) —, os mais próximos estranharam a decisão. Atuando agora completamente voltado para recursos humanos e com um MBA em RH pela Fundação Instituto de Administração (FIA) no currículo, sua formação em direito é de grande valia.

“Meu conhecimento como advogado me ajuda no relacionamento com os colaboradores e nas rotinas trabalhistas da Eaton”, diz o executivo. É com essa visão mais ampliada da gestão de pessoas que Ronzella pretende encarar o desafio de levar a cultura organizacional da Eaton para 13 plantas na América do Sul.

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