Carreira

Como evitar gafes no escritório durante o jogo do Brasil?

Consultoras em etiqueta empresarial dão conselhos para quem vai assistir à Copa no trabalho; veja como torcer sem perder a classe


	Vai, Brasil: todo entusiasmo é bem-vindo, desde que não interfira no equilíbrio do ambiente de trabalho
 (Getty Images/ Michael Steele)

Vai, Brasil: todo entusiasmo é bem-vindo, desde que não interfira no equilíbrio do ambiente de trabalho (Getty Images/ Michael Steele)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 12 de junho de 2014 às 06h00.

São Paulo - Quando o Brasil entra em campo, é natural - e esperado - que muita gente fique com os ânimos exaltados.

Mas, se você vai trabalhar durante os jogos da Copa,  é importante tomar alguns cuidados para não marcar um “gol contra” sua própria imagem profissional.

Para saber como agir, seu referencial básico será a cultura da sua empresa. Enquanto alguns locais exigem uma postura sóbria e formal de seus colaboradores, outros recebem bem atitudes mais liberais.

Em um caso ou outro, alguns pontos universais garantem a boa convivência de todos durante a transmissão das partidas. Confira os conselhos de especialistas em etiqueta para a data:

Cuidado com o técnico em você
Entre amigos ou familiares, talvez você tenha o hábito de avaliar em voz alta o desempenho do time, e até “orientar” o jogador em campo, como ele pudesse ouvi-lo.

No trabalho, é bom moderar o “Felipão” que habita em cada um de nós. “O jogo não pode desencadear comentários acalorados sobre futebol no ambiente de trabalho”, alerta Eliane Figueiredo, consultora de RH.
 

Torcida é torcida, barzinho é barzinho
Se a sua empresa vai deixar a TV ligada durante o jogo, você pode acompanhar a partida e vibrar com ela - desde que seja com elegância.

“O profissional pode comemorar no escritório, mas não deve se alterar demais”, diz Eliane. O ideal é manter uma atitude discreta, evitando palavrões, gritos e outras manifestações exageradas de emoção durante o jogo.
 

Respeite outras nacionalidades
Sobretudo em grandes empresas, não é impossível que haja um estrangeiro trabalhando ao seu lado. “Se o Brasil jogar contra o país de um colega, você deve tomar cuidado com o que vai dizer para não criar constrangimentos”, explica a consultora.
 

Atenda seus clientes como se fosse um dia comum
Durante a partida, pode haver uma pessoa que não se importa tanto com futebol e que vai telefonar, mandar emails ou até aparecer na sua empresa para ser atendida.

Para a consultora de etiqueta empresarial Maria Aparecida Araújo, todo cliente deve ser prontamente recebido. “É impensável atender com caras e bocas, fazendo com que o outro se sinta indesejado”, alerta.
 

Use roupas e acessórios com bom senso
Dependendo da cultura da empresa, é perfeitamente aceitável vestir a camisa do Brasil  levar bandeiras. Mas existem alguns limites. “É melhor deixar em casa a peruca verde e amarela, o apito e a corneta”, recomenda Maria Aparecida.
 

Vai ou não vai ter Copa?
A polêmica envolvendo a realização do mundial no Brasil pode aparecer como assunto durante o jogo. De acordo com a consultora Eliane Figueiredo, é melhor deixar para falar sobre controvérsia fora do escritório.

“Vale a regra para qualquer assunto político no ambiente de trabalho: todos podem se expressar, desde que não façam ‘panfletagem’ nem para um lado, nem para o outro”, explica Eliane.
 

Terminou? De volta à rotina
É natural que haja comentários sobre o balanço da partida. “Essa interação pós-jogo pode acontecer, desde que não se estenda demais nem atrapalhe o trabalho”, diz Eliane. Vencendo ou perdendo em campo, a vida continua para todos os brasileiros não foram escalados para jogar.

Acompanhe tudo sobre:Ambiente de trabalhoCopa do MundoEsportesEtiqueta no trabalhoFutebol

Mais de Carreira

Olimpíadas 2024: Veja os resultados do Brasil no primeiro dia de disputa

Lista de concursos em agosto: Veja as mais de 16 mil vagas de empregos no setor público

11 frases para evitar se quiser ser um marqueteiro de sucesso

O alvo dela é o pódio das Olimpíadas 2024: a história de Ana Luiza Caetano, do tiro com arco

Mais na Exame