Redação Exame
Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 12h00.
Ao organizar um baile universitário para 600 alunos, James Eder percebeu algo que muitos profissionais ignoram, o quanto as marcas estavam dispostas a investir para se conectar com o público jovem.
Essa percepção virou oportunidade e, logo depois, um modelo de negócios lucrativo. Nascia a Student Beans, plataforma de cupons de desconto para estudantes que, em poucos anos, se tornaria referência no Reino Unido.
O projeto começou com um empréstimo de apenas £3.000, em parceria com seu irmão mais velho. No primeiro ano, a empresa já havia atraído 15 mil usuários, etrês anos depois, esse número atingiu 150 mil.
Atualmente, rebatizada como Pion, a plataforma opera em mais de 100 países, com mais de 5 milhões de clientes e uma carteira de 3.500 marcas, incluindo Uber, Gymshark e outras gigantes, com um faturamento anual de £30 milhões. As informações foram retiradas da Fortune.
Após o sucesso da Student Beans, Eder parecia ter o toque de Midas. Mas, no mundo das finanças corporativas, histórico de sucesso não garante validação de uma nova proposta.
Ao lançar sua segunda startup, a Causr, uma rede de networking baseada em localização, Eder cometeu um erro comum entre empreendedores que acabaram de sair de um grande êxito: escalou rápido demais.
A empresa levantou £150 mil em investimentos. Com incentivos fiscais, o valor total chegou a £200 mil, mas o engajamento com a plataforma foi quase nulo. “Eu estava confiante demais de que o mundo precisava disso. Assim que o dinheiro caiu, senti a pressão para escalar”, disse. Após isso, a startup faliu, e Eder perdeu não só dinheiro, mas também três anos de dedicação.
Apesar do revés com a Causr, Eder considera que o investimento mais valioso que fez em sua trajetória não foi em uma empresa, mas em si mesmo. Em 2009, pagou £400 para participar de um programa de desenvolvimento pessoal, o Landmark Forum. O retorno foi intangível, mas transformador.
Esse processo o levou a se tornar coach de vida e carreira, função que hoje concilia com a rotina entre Londres e os Alpes Franceses.
Sua visão sobre gestão, liderança e decisões financeiras foi moldada por esse investimento em autoconhecimento, um insight poderoso para executivos de que gestores mais conscientes tomam decisões mais acertadas, inclusive sobre dinheiro.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
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