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Carreira que pede olfato "apuradíssimo" paga até R$15 mil

Pouco conhecido, avaliador olfativo é um profissional com boas chances de trabalho no Brasil, maior mercado mundial de perfumaria

perfume (Thinkstock)

Camila Pati

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 14h00.

São Paulo- No Brasil, maior mercado mundial do setor de perfumaria , falta uma expertise profissional que pode render salários mensais entre 6 mil reais e 15 mil reais. A afirmação vem da sócia-fundadora da Perfumaria Paralela, Alessandra Tucci, e diz respeito à carreira de avaliador olfativo. Já ouviu falar?

Pouco conhecido, o profissional é responsável por identificar, por exemplo, se um perfume é ideal para a preferência dos consumidores e se está alinhado com determinada marca. “É quem faz a ponte entre a criação do perfume e o cliente, que pode ser o consumidor final ou uma marca”, diz Alessandra.

Com um conhecimento técnico de matérias primas das fragrâncias, o avaliador olfativo trabalha próximo ao perfumista, o criador, por excelência, de um perfume. De acordo com Alessandra, o avaliador teria um papel comparável não a um mestre cervejeiro, mas, sim, ao sommelier de cervejas que, não cria a bebida mas sabe harmonizá-la e entende do mercado cervejeiro. O perfumista seria o correspondente do mestre cervejeiro, na mesma comparação.

Além do domínio do mercado de perfumaria e das preferências de marcas e consumidores, o avaliador olfativo tem, acima de tudo, um nariz “altamente treinado”. Esta habilidade qualquer pessoa - sem deficiência olfativa - pode desenvolver, segundo Alessandra.

No curso anual Formação em Perfumaria, realizado pela Perfumaria Paralela, única representante no Brasil da escola francesa Cinquième Sens, além de aulas teóricas, o aluno tem um curso prático para desenvolver a capacidade olfativa e conhecer os diversos tipos de fragrâncias. “Leva um certo tempo para apurar o olfato, já que há limitações físicas da quantidade de odores que uma pessoa pode perceber em uma só aula. É como aprender sobre vinhos,  em que a aula é uma experiência sensorial”, diz Alessandra.

Apesar de grande parte dos profissionais mais experientes ter se capacitado apenas com a prática da profissão, a formação na área pode ser um diferencial importante na hora de conquistar uma vaga no mercado, cada vez mais sofisticado.

Segundo Alessandra, a demanda é por avaliadores olfativos que entendam o perfume de forma integral, com ênfase no olfato e também com olhar de negócios. Ela também destaca que o campo de trabalho do avaliador olfativo não se restringe à produção de perfumes. “Podem trabalhar em toda a cadeia de cosméticos, beleza, higiene pessoal e doméstica, com todos os tipos de produtos perfumados”, diz.

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Pouco conhecido, o profissional é responsável por identificar, por exemplo, se um perfume é ideal para a preferência dos consumidores e se está alinhado com determinada marca. “É quem faz a ponte entre a criação do perfume e o cliente, que pode ser o consumidor final ou uma marca”, diz Alessandra.

Com um conhecimento técnico de matérias primas das fragrâncias, o avaliador olfativo trabalha próximo ao perfumista, o criador, por excelência, de um perfume. De acordo com Alessandra, o avaliador teria um papel comparável não a um mestre cervejeiro, mas, sim, ao sommelier de cervejas que, não cria a bebida mas sabe harmonizá-la e entende do mercado cervejeiro. O perfumista seria o correspondente do mestre cervejeiro, na mesma comparação.

Além do domínio do mercado de perfumaria e das preferências de marcas e consumidores, o avaliador olfativo tem, acima de tudo, um nariz “altamente treinado”. Esta habilidade qualquer pessoa - sem deficiência olfativa - pode desenvolver, segundo Alessandra.

No curso anual Formação em Perfumaria, realizado pela Perfumaria Paralela, única representante no Brasil da escola francesa Cinquième Sens, além de aulas teóricas, o aluno tem um curso prático para desenvolver a capacidade olfativa e conhecer os diversos tipos de fragrâncias. “Leva um certo tempo para apurar o olfato, já que há limitações físicas da quantidade de odores que uma pessoa pode perceber em uma só aula. É como aprender sobre vinhos,  em que a aula é uma experiência sensorial”, diz Alessandra.

Apesar de grande parte dos profissionais mais experientes ter se capacitado apenas com a prática da profissão, a formação na área pode ser um diferencial importante na hora de conquistar uma vaga no mercado, cada vez mais sofisticado.

Segundo Alessandra, a demanda é por avaliadores olfativos que entendam o perfume de forma integral, com ênfase no olfato e também com olhar de negócios. Ela também destaca que o campo de trabalho do avaliador olfativo não se restringe à produção de perfumes. “Podem trabalhar em toda a cadeia de cosméticos, beleza, higiene pessoal e doméstica, com todos os tipos de produtos perfumados”, diz.

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