Painel “Billion Dollar Teams: The Future of an AI Powered Workforce - SXSW 2024 (SXSW 2024/Divulgação)
Diretora de vendas B2B na Exame Corportae Education
Publicado em 14 de março de 2024 às 14h31.
Última atualização em 4 de julho de 2024 às 15h36.
Que a Inteligência Artificial tem o potencial para ser uma das forças mais influentes na modelagem do futuro do trabalho talvez não seja mais tão novidade assim, mas na palestra “Billion Dollar Teams: The Future of an AI Powered Workforce” do Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, considerado um dos top voices quando o assunto é futuro do trabalho, nos deparamos com um cenário que ele chama do “pós-lua de mel’, onde temos uma noção muito mais realista sobre o impacto da adoção de IAs no cotidiano.
Enquanto eu ouvia a sessão do Ian, no SXSW 2024, e tomava minhas notas, refletia sobre o presente e o futuro da IA no mundo do trabalho, compartilho elas com você agora:
Com recursos cada vez mais avançados, as IAs podem assumir tarefas repetitivas, liberando as pessoas para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas. Isso não apenas aumenta a eficiência e a produtividade, mas também melhora a satisfação no trabalho.
Além disso, com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em questão de segundos, a IA fornece insights valiosos que podem ajudar na tomada de decisões mais informadas e estratégicas em todos os níveis de uma organização, e isso é muito valoroso.
É inevitável falar sobre Inteligência Artificial sem tocar no assunto pessoas e o desenvolvimento delas. Neste tópico, Ian aborda sobre o fato das IAs estarem transformando a educação e o treinamento, fornecendo múltiplas oportunidades de capacitação, em modelos escaláveis, adaptativos e personalizados, podendo acompanhar as rápidas (e constantes) mudanças no mercado de trabalho.
Um alerta constante é sobre os elementos de ética e segurança que rondam o assunto, e, para o CEO da Signal And Cipher, à medida que a IA se torna mais integrada ao trabalho, surgem questões importantes sobre privacidade, segurança de dados e ética. Desta forma, será crucial abordar esses desafios para garantir que os benefícios da IA sejam realizados de maneira justa e responsável.
“O sucesso dessa nova era dependerá de como nos vemos como trabalhadores, como vemos nossos empregos, o trabalho que fazemos.” foi assim que Ian iniciou a sua provocação para as organizações a repensarem suas estruturas, para que sejamos capazes de construir ambientes onde movimentos entre diferentes departamentos e cargos seja viável e não observado com estranheza.
Conectado com a tendência de skills-first, que já havíamos abordado anteriormente nesta matéria, o CEO da Signal And Cipher fala sobre a abertura de olhares para o conjunto de habilidades necessárias para a execução de funções e que a IA terá um papel de destaque neste ponto, pois a ferramenta pode ser uma forte aliada na aquisição de novas habilidades.2
Ian trouxe para o palco do SXSW o termo “generalista criativo”, onde as pessoas, com auxílio de Inteligência Artificial, vão sair do lugar de especialistas em um assunto para explorar e aprender outros conhecimentos, antes impossíveis diante da maneira linear como construímos os nossos processos de aprendizagem. Segundo ele, “a IA nos permite abstrair anos de disciplina, expertise e esforço necessários para atuar em um nível decente em centenas de habilidades diferentes.”
Apesar de estarmos falando muito sobre inteligência artificial e suas maravilhas, para Ian é extremamente importante entender que nos próximos anos teremos times bilionários, justamente porque incorporar modelos de IA sofisticados sai caro, capacitar pessoas que vão atuar junto delas também, propor mudanças organizacionais também custa tempo, dinheiro e abertura de todas as pessoas envolvidas nos processos para funcionar.
Você e a sua empresa estão preparados para esse futuro? Conte para mim lá no instagram da Exame Corporate Education, que eu quero saber a sua opinião sobre tudo isso!