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1. Algumas das maiores CEO são mulheres e mães
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São Paulo - A ideia de que maternidade e sucesso no mundo dos negócios não combinam está com os dias contados. Das 15 mulheres que comandam as empresas mais ricas dos Estados Unidos, 11 são mães.
É o que indica Douglas Branson, professor da Universidade de Pittsburgh, em seu livro “The Last Male Bastion” (O último bastião masculino, ainda sem tradução no Brasil).
O dado, porém, não anula o desafio equilibrista das mulheres que conciliam carreira e maternidade. O mercado segue sob domínio masculino – dos 500 CEOs das empresas mais ricas dos Estados Unidos apenas 15 são mulheres.
Conheça, nas próximas páginas, quem são as mães mais poderosas do mundo dos negócios americanos.
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2. Ursula Burns – Xerox
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Em 1º de julho de 2009, Ursula Burns, assumiu o posto de CEO da gigante americana Xerox. Engenheira com mestrado pela Universidade de Columbia, ela entrou na empresa como estagiária no setor de engenharia mecânica em 1980.
Em 2000 foi nomeada vice-presidente sênior de serviços corporativos estratégicos, posição que ocupou até 2007, quando assumiu a presidência da companhia. À ela vão boas partes das glórias pelo programa de revitalização da companhia
Criada em um dos bairros mais pobres de Nova York, Ursula tem dois filhos: Uma adolescente de 17 anos e um jovem rapaz de 21 anos adotado.
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3. Andrea Jung - Avon Products
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Considerada a quinta mulher mais poderosa do mundo dos negócios em 2010, segundo a Revista Fortune, Andrea Jung é CEO da Avon Products desde 1999 e chairman desde 2001.
Descendente de asiáticos (o pai é de Hong Kong e a mãe de Xangai, na China), ela nasceu no Canadá e mudou-se ainda na infância para os Estados Unidos.
É formada em literatura pela Universidade de Princeton. Tem 50 anos e um salário anual de 9,5 milhões de dólares, segundo a Revista Fortune.
Tem dois filhos.
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4. Carol Bartz – Yahoo
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Aos 61 anos, Carol Bartz está a frente do Yahoo! desde janeiro de 2009. Antes disso, atuou como CEO da AutoDesk.
Nasceu em Minessota, mas foi criada pela avó em uma fazenda no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos.
É formada em Ciências da Computação pela Universidade de Wisconsin. Em 1976, ingressou na 3M como analistas de sistemas. Mas desistiu da empresa assim que soube que mulheres não ocupavam a gerência na companhia.
É mãe de três filhos.
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5. Meg Whitman - eBay
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A novaiorquina de Long Island, Meg Whitman, tem um perfil profissional revolucionário para sua graduação em física e matemática pela Universidade de Princetown, com MBA em economia na Harvard Business School. Ela foi a mulher que mudou o eBay.
Quando Whitman assumiu o cargo de CEO da gigante do e-commerce, em 1998, ela tinha apenas cerca de 30 funcionários e atingia o valor de quatro milhões como negócio. Na sua saída, em 2008, o eBay valia oito bilhões de dólares e possuía 15 mil funcionários.
Atualmente, Meg Whitman é candidata pelo partido republicano norte-americano para o governo do estado da Califórnia, para sucessão de Arnold Schwarzenegger. Ela é favorável à legalização do aborto, mas é contra a legalização da maconha. As eleições serão no dia 2 de novembro.
Meg é mãe tem dois filhos, além da carreira de empresária bem-sucedida e o início de sua jornada política.
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6. Carly Fiorina - HP
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A texana Cara Carleton Sneed, conhecida pelo nome Carly Fiorina, foi a primeira mulher a se tornar CEO da Hewlett-Packard (HP), uma das maiores companhias de tecnologia dos Estados Unidos.
Fiorina teve uma gestão polêmica dentro da HP, com sucessivas tentativas falhas de união da empresa com a fabricante Compaq. Apesar desse aparente fracasso, ela foi uma mais influentes empresárias a alertar o ambiente corporativo sobre os problemas do aquecimento global.
Carly Fiorina é bacharel em filosofia e história medieval pela Universidade de Stanford, com MBA em marketing pela Universidade de Maryland. Atualmente, ela é candidata ao senado do estado da Califórnia, que será também no dia 2 de novembro.
É mãe de dois filhos adotados.
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7. Susan Ivey - Reynolds American, Inc.
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Susan Ivey tem o perfil profissional bem especializado no setor de tabaco. Nos anos 1980, ela esteve à frente da Brown & Williamson, inclusive na administração de marketing da empresa na China, localizado em Hong Kong.
Com a fusão da Brown & Williamson com a R. J. Reynolds, Ivey tornou-se CEO da Reynolds American, Inc., especializada em tabaco. O cargo de liderança rendeu à empresária o 59º lugar como a mulher mais poderosa do mundo, segundo a Forbes em 2009.
Ela possui MBA em negócios pela Universidade Bellarmine, nos Estados Unidos. E tem cinco filhos adotados.
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8. Patricia Ann Woertz - Archer Daniels Midland
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Patricia Ann Woertz tem um perfil profissional alinhado com as empresas em que trabalhou, como a Gulf Oil e a Chevron, ambas no setor petrolífero. Na Archer Daniels Midland, ela pretende explorar o biocombustível no agronegócio americano.
Em 2009, Woertz chegou ao topo da lista de mulheres CEO no ranking 500 melhores Fortune, entre 93 profissionais femininas. Neste ano, ela foi nomeada a terceira mulher mais poderosa pela Forbes.
Woertz é graduada em contabilidade pela Penn State University e tem três filhos.
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9. Indra Nooyi - PepsiCo
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De origem indiana, Indra Nooyi possui MBA em administração no Indian Institute of Management Calcutta e ela reestruturou a estrutura de negócio da gigante PepsiCo, no setor de alimentos americano.
Nooyi foi apontada pela Fortune como a mulher de negócios mais poderosa nos anos de 2009 e 2010. Seu salário base é de 1,3 milhão de dólares.
Indra Nooyi participa do World Justice Project, por igualdade de oportunidades comunitárias, é casada e mãe de duas filhas.
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10. Irene Rosenfeld - Kraft Foods
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Ph.D. em marketing e estatística, Irene Blecker Rosenfeld tem uma carreira de 25 anos no setor alimentício norte-americano. Mas somente em 2010 ela foi eleita, pela Forbes, a segunda mulher mais poderosa do mundo como CEO da Kraft Foods.
Ela conseguiu, sozinha, uma compensação anual, somando seu salário e benefícios, de 24 milhões em 2009.
Rosenfeld é integrante do Economic Club de Chicago e é mãe de dois filhos.