As carreiras mais superestimadas, segundo o CareerCast
Site americano publicou uma pesquisa em que mostra atividades em que a reputação é muito melhor do que o dia a dia dos profissionais que as exercem nos EUA
Camila Pati
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 11h47.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h27.
São Paulo – Nem sempre a reputação de uma profissão corresponde à realidade percebida por quem a exerce de fato. Muitas vezes a imagem que as pessoas têm de determinada atividade ou função é bem diferente do dia a dia do profissional, levando em conta salário , ambiente de trabalho, nível de estresse e perspectivas de mercado. De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de empregos americano CareerCast, a carreira de um executivo de contas na área de publicidade é a mais supervalorizada por quem está de fora. Ou seja, as condições de trabalho não acompanham a reputação que a atividade invoca. Com cirurgiões e corretores da bolsa de valores acontece a mesma coisa, segundo o estudo. Confira quais as 12 carreiras mais superestimadas e também os salários médios anuais e as perspectivas de mercado nos Estados Unidos:
O nível de rotatividade alto, por conta da competitividade e do nível de exigência para a função, colocam a carreira de um executivo de contas na área de publicidade no topo da lista. O estresse prejudica os profissionais , indica a pesquisa. Salário médio anual nos EUA: 66.913 dólares
O treinamento e qualificação necessários para ser um cirurgião e a atividade em si fazem com que os cirurgiões enfrentem altos níveis de estresse. O salário pode ser alto, mas para chegar até a posição o profissional terá que se dedicar muitos anos. Salário médio anual nos EUA: 166.400 dólares
A volatilidade do mercado de capitais é um fator estressante para quem precisa enfrentar os altos e baixos da bolsa todos os dias. Segundo o CarerrCast é mais fácil perder dinheiro do que ganhar e isso coloca a atividade na terceira posição da lista. Salário médio anual nos EUA: 72.060 dólares
A pressão da imprensa e dos clientes torna a realidade dos gerentes de relações públicas bem pouco glamurosa e bem mais estressante do que parece. Salário médio anual nos EUA: 95.450 dólares
A responsabilidade das decisões tomadas, as longas jornadas de trabalho e a alta exigência para exercer a função pesam na carreira dos executivos do alto escalão corporativo. Muitas vezes o ônus é maior do que o bônus. Salário médio anual nos EUA: 168.140 dólares
A recompensa, muitas vezes, não vale a dor de cabeça que um produtor de eventos tem para que na hora do show tudo corra bem. Além disso, o profissional sofre com críticas antes, durante e depois do evento, destaca o CareerCast. Salário médio anual: 45.810 dólares
A bolha imobiliária nos Estados Unidos fez diminuir as perspectivas de mercado para os arquitetos no país. Por isso a atual realidade da profissão não condiz com a imagem que ainda se faz dela por lá. Salário médio anual nos EUA: 73.090 dólares
A possibilidade de conhecer o mundo e viver nas alturas faz com que esta seja a profissão dos sonhos de muitas crianças. Mas a realidade de um piloto de aviação comercial é bem menos interessante do que muita gente pensa. Horários malucos, carga de trabalho pesada, muito tempo longe de casa são alguns dos problemas. O site CarrerCast também destaca a estagnação do mercado para os pilotos nos Estados Unidos. Salário médio anual: 114.200 dólares
A falta de perspectivas de mercado para advogados nos Estados Unidos é citada pelo CareerCast para incluir a carreira na lista. Salário médio anual nos EUA: 113.530 dólares
Se as carreiras no setor de tecnologia da informação estão em alta, a exceção fica por conta dos programadores. O site CareerCast revela que o fato de muitas empresas optarem com contratar programadores em outros países e apostarem no trabalho remoto tem sido cruel para os profissionais locais. Salário médio anual: 74.280 dólares
É uma ótima carreira se o profissional conseguir um emprego, destaca o CareerCast. Isso porque a perspectiva de contratação nos Estados Unidos é baixa para os economistas, embora o salário seja alto. Salário médio nos EUA: 91.860
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