Engenheiro de conÁrea de desenvolvimento de produtos busca engenheiros de confiabilidade (Goldberg/Flickr/Goldberg/Flickr)
Talita Abrantes
Publicado em 16 de novembro de 2010 às 11h37.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h54.
São Paulo – A valorização do setor de desenvolvimento de produtos dentro das empresas com operação no Brasil deve puxar a demanda por engenheiros de confiabilidade.
Com a missão de prever problemas e defeitos em produtos, essa especialização surgiu na década de 60 para servir aos setores militar e aeroespacial. “Era preciso levar e trazer em segurança equipamentos e astronautas”, afirma Claudio Spanó, diretor executivo da ReliaSoft no Brasil.
No Brasil, por enquanto, os engenheiros de confiabilidade são mais requisitados na área de manutenção. “Eles fazem análises para entender quando o equipamento pode falhar. E, com base nisso, definem os planos de manutenção”, diz.
Segundo o especialista, atualmente, apenas 25% das empresas contratam profissionais com este perfil para atuar na área de desenvolvimento de produtos. No entanto, a tendência é que esta diferença inverta ou se equipare nos próximos anos.
Para atuar nessa área é preciso ter graduação em engenharia mecânica ou elétrica, além de especialização em engenharia de confiabilidade.
Por enquanto, apenas a PUC Minas oferece uma pós-graduação lato sensu voltada para área, o curso Confiabilidade Aplicada à Indústria Brasileira. A ReliaSoft, empresa especializada no setor, também ministra cursos de curta-duração e treinamentos em engenharia de confiabilidade.