Apenas 12 dos melhores CEOs da América Latina fizeram MBA
Para Alfredo Assumpção, da FESA, fenômeno não esta restrito ao continente
Talita Abrantes
Publicado em 16 de abril de 2012 às 17h10.
São Paulo – Dos 50 presidentes de empresas que tiveram o melhor desempenho na América Latina entre 1995 e 2009, apenas 12 fizeram um curso de MBA . É o que revela levantamento feito pela revista Harvard Business Review.
Entre os 26 brasileiros que figuram na lista, apenas três concluíram um curso do tipo. São eles João Mauricio de Castro Neves (AMBEV), Tito Botelho Martins (ex-Caemi) Caemi, e José Armando de Figueiredo Campos (ex-CST/Arcelor Mittal Tubarão).
Maurício Botelho (ex-Embraer), Roger Agneli (ex-Vale), Benjamin Steinbruch (CSN) e Manoel Arlindo Zaroni Torres (Tractebel Energia) que, respectivamente, estão nas quatro primeiras posições não seguiram um programa de MBA.
Para Alfredo Assumpção, CEO da consultoria FESA e autor do livro “Talento, a verdadeira riqueza das nações” (Editora Scortecci), as razões para esse fenômeno estão enraizadas no descompasso entre o ritmo de formação do pensamento acadêmico e a dinâmica do mundo real.
“A economia se tornou caótica. Nem acabamos de sair da crise do subprime e já estamos na crise do endividamento dos países europeus”, diz. “As faculdades não têm condições de preparar os profissionais, em tempo, para esse mundo caótico”.
Por isso, segundo ele, o fenômeno não está restrito às empresas do mercado sul americano.Segundo o especialista, dos CEOs das 100 maiores empresas, segundo a revista Fortune, listadas pela Revista EXAME CEO de abril de 2008, apenas 18% tinham um diploma de MBA. Metade deles, segundo o estudo, apenas concluíram a graduação – e nada mais.
“No mundo corporativo, você é avaliado pela performance, independente da formação”, afirma. Então, o que vale é a atitude, a disposição e a habilidade para se adaptar aos novos cenários do mundo.
Isso não significa, contudo, que o investimento em programas de MBA seja um desperdício. Segundo o CEO da FESA, o MBA vale a pena quando a pessoa já tem um tempo de experiência no mercado e busca a formação para se especializar na área que já atua.
“O ideal é que o profissional trabalhe cinco anos, para então se especializar”, diz. “Mas não adianta vir só com embasamento teórico”.
São Paulo – Dos 50 presidentes de empresas que tiveram o melhor desempenho na América Latina entre 1995 e 2009, apenas 12 fizeram um curso de MBA . É o que revela levantamento feito pela revista Harvard Business Review.
Entre os 26 brasileiros que figuram na lista, apenas três concluíram um curso do tipo. São eles João Mauricio de Castro Neves (AMBEV), Tito Botelho Martins (ex-Caemi) Caemi, e José Armando de Figueiredo Campos (ex-CST/Arcelor Mittal Tubarão).
Maurício Botelho (ex-Embraer), Roger Agneli (ex-Vale), Benjamin Steinbruch (CSN) e Manoel Arlindo Zaroni Torres (Tractebel Energia) que, respectivamente, estão nas quatro primeiras posições não seguiram um programa de MBA.
Para Alfredo Assumpção, CEO da consultoria FESA e autor do livro “Talento, a verdadeira riqueza das nações” (Editora Scortecci), as razões para esse fenômeno estão enraizadas no descompasso entre o ritmo de formação do pensamento acadêmico e a dinâmica do mundo real.
“A economia se tornou caótica. Nem acabamos de sair da crise do subprime e já estamos na crise do endividamento dos países europeus”, diz. “As faculdades não têm condições de preparar os profissionais, em tempo, para esse mundo caótico”.
Por isso, segundo ele, o fenômeno não está restrito às empresas do mercado sul americano.Segundo o especialista, dos CEOs das 100 maiores empresas, segundo a revista Fortune, listadas pela Revista EXAME CEO de abril de 2008, apenas 18% tinham um diploma de MBA. Metade deles, segundo o estudo, apenas concluíram a graduação – e nada mais.
“No mundo corporativo, você é avaliado pela performance, independente da formação”, afirma. Então, o que vale é a atitude, a disposição e a habilidade para se adaptar aos novos cenários do mundo.
Isso não significa, contudo, que o investimento em programas de MBA seja um desperdício. Segundo o CEO da FESA, o MBA vale a pena quando a pessoa já tem um tempo de experiência no mercado e busca a formação para se especializar na área que já atua.
“O ideal é que o profissional trabalhe cinco anos, para então se especializar”, diz. “Mas não adianta vir só com embasamento teórico”.