Redação Exame
Publicado em 1 de dezembro de 2025 às 14h28.
Brendan Foody, de apenas 22 anos, acaba de se tornar o bilionário mais jovem do mundo que construiu sua própria fortuna, à frente da Mercor, plataforma de recrutamento com inteligência artificial.
A startup, idealizada durante um evento de inovação em São Paulo e fundada ao lado de Adarsh Hiremath e Surya Midha, atingiu recentemente uma avaliação de mercado de US$ 10 bilhões, após uma rodada de captação de US$ 350 milhões liderada por fundos como Felicis Ventures, Benchmark, General Catalyst e Robinhood Ventures.
Em menos de um ano, a Mercor também passou a gerar faturamento anual de US$ 1 milhão, posicionando-se como uma das empresas de crescimento mais acelerado na nova era da inteligência artificial. As informações foram retiradas da Fortune.
A proposta da Mercor é automatizar processos de recrutamento por meio de inteligência artificial, atuando em etapas como triagem de currículos, seleção de candidatos e entrevistas simuladas. O diferencial está na eficiência e escalabilidade da solução, características que a tornaram atrativa para os investidores e permitiram sua rápida valorização.
Com a rodada de US$ 350 milhões, a startup não apenas se consolidou como um decacórnio, mas também tornou seus fundadores os mais jovens bilionários auto construídos do planeta, superando até mesmo o marco de Mark Zuckerberg, que chegou a esse status aos 23 anos.
Essa capacidade de captar capital em larga escala e manter controle operacional rígido é, na prática, o que diferencia negócios promissores daqueles que colapsam antes de escalar.
Mesmo com uma agenda que inclui até 40 horas de reuniões por semana, Foody revela que prefere os dias mais tranquilos, quando pode se dedicar a escrever documentos ou desenvolver ideias.
Em sua rotina, o trabalho é encarado com o mesmo rigor com que executivos de grandes conglomerados tratam suas obrigações: como uma operação que exige clareza de metas, análise de desempenho e controle constante do fluxo de trabalho.
“Gosto quando não tenho muitas reuniões. Um bom dia é quando posso me concentrar em escrever ou pensar”, comentou. A disciplina vem da época de competidor em equipes de debate no ensino médio, onde conheceu seus sócios. E agora, esse hábito se transformou em uma estrutura mental que guia as decisões da Mercor, da cultura organizacional à estratégia de crescimento.
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