Jeff Bezos (Andrew Harrer/Bloomberg)
Redação Exame
Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 14h12.
O valor de mercado da Amazon gira hoje em torno de US$ 2,38 trilhões. Seu fundador, Jeff Bezos, acumula uma fortuna de US$ 236,1 bilhões e figura entre os homens mais ricos do planeta.
No entanto, segundo ele, nada disso foi tão difícil quanto levantar o primeiro milhão de dólares que viabilizou a criação da companhia, em 1995.
Durante um evento em Nova York, Bezos relembrou esse momento crucial de sua trajetória. Foram necessárias 60 reuniões com investidores-anjo — e 40 recusas — para conseguir o aporte inicial. Cada negociação exigia múltiplas conversas e horas de dedicação. “Foi basicamente a coisa mais difícil que já fiz”, afirmou. As informações foram retiradas da Fortune.
Na época, a proposta era vender livros online em um momento em que a maioria das pessoas sequer compreendia o que era a internet. Bezos oferecia 20% da Amazon por uma avaliação de US$ 5 milhões. Ao final da maratona de reuniões, conseguiu reunir cerca de 20 investidores que aportaram, em média, US$ 50 mil cada.
Ainda assim, a taxa de conversão foi baixa. A cada três investidores procurados, dois disseram não. Para os que aceitavam ouvir sua proposta, Bezos fazia questão de ser transparente quanto aos riscos. “Eu sempre dizia às pessoas que achava que havia 70% de chance de elas perderem o investimento”, revelou.
Para Bezos, não havia outro caminho: “Se alguma coisa, acho que eu estava me dando probabilidades melhores do que as reais.”
Na prática, a jornada de captação de Bezos oferece um retrato claro do papel estratégico das finanças corporativas no ciclo de vida de uma empresa. Sem esse capital inicial, a Amazon poderia nunca ter saído do papel. "Toda a empresa poderia ter ido por água abaixo naquela época", admitiu.
A dificuldade em garantir o aporte inicial reflete algo comum a empreendedores e executivos financeiros: a necessidade de vender não apenas um produto ou serviço, mas uma visão de longo prazo. Isso exige preparo técnico, domínio dos indicadores financeiros e — como mostrou o caso de Bezos — resistência emocional para lidar com rejeições sucessivas.
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