Exame Logo

A mídia programática quer revolucionar a publicidade online

A expansão da mídia programática no Brasil transforma o mercado publicitário e cria novos perfis profissionais

Cesar e Antoine, da Turn (Omar Paixão)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 20h32.

O nome é estranho: mídia programática. Mas é bom aprender do que se trata porque, segundo um estudo da empresa de pesquisas eMarketer, esse mercado crescerá 600% no Brasil nos próximos anos e movimentará 70 milhões de dólares até 2017.“É como um leilão de espaço publicitário na internet, em tempo real, baseado em inteligência de dados”, diz Marcelo Sant’Iago, diretor-geral da MediaMath, que nesse ramo concorre com empresas como Facebook e Google e chegou ao Brasil em março.

Hoje com cinco funcionários, Marcelo prevê aumentar o quadro para 25 pessoas em 2015. O maior problema das empresas que atuam nesse setor está justamente em encontrar gente que, no futuro, possa substituir os tradicionais profissionais de compra e venda de anúncios em espaços fixos.

Diferentemente do perfil tradicional, com formação em publicidade e propaganda ou marketing, o ofício da mídia programática exige outras habilidades. “É essencial que o profissional fale inglês, entenda de tecnologia e big data, seja analítico e saiba vender.

São características que, normalmente, não andam juntas”, diz Fernando Tassinari, diretor executivo da Turn no Brasil, fornecedora de plataformas de mídia programática que prevê dobrar o quadro, hoje de dez funcionários, no ano que vem. “Há dois anos, não se falava nisso no país.

Agora que estamos aqui e precisamos contratar, não há profissionais maduros. Já tive de trazer gente de fora”, diz Fernando. A Turn está buscando gente no mercado financeiro, de tecnologia e em agências — e capricha no treinamento. Dois dos escolhidos são César Moura, de 25 anos, e Antoine Curti, de 23.

O primeiro veio de uma empresa de cartões de crédito; o segundo, de uma consultoria de marketing digital. Ambos passaram por três meses de treino nos Estados Unidos antes de assumir cargos de executivos de contas. “Assim que fui contratado, depois de 14 entrevistas, não pude nem vir ao escritório.

Marcaram uma viagem para o Vale do Silício e Chicago para ter aulas. Ainda assim, vamos aprendendo conforme fazemos. Não há livros nem cursos sobre mídia programática”, diz César.

O programa de treinamento da Turn também precisou ser montado do zero. Como são poucos os profissionais treinados, é comum que eles recebam propostas de concorrentes pelo menos uma vez por mês. Talvez seja o caso de criar uma plataforma digital de leilão de publicitários.

Veja também

O nome é estranho: mídia programática. Mas é bom aprender do que se trata porque, segundo um estudo da empresa de pesquisas eMarketer, esse mercado crescerá 600% no Brasil nos próximos anos e movimentará 70 milhões de dólares até 2017.“É como um leilão de espaço publicitário na internet, em tempo real, baseado em inteligência de dados”, diz Marcelo Sant’Iago, diretor-geral da MediaMath, que nesse ramo concorre com empresas como Facebook e Google e chegou ao Brasil em março.

Hoje com cinco funcionários, Marcelo prevê aumentar o quadro para 25 pessoas em 2015. O maior problema das empresas que atuam nesse setor está justamente em encontrar gente que, no futuro, possa substituir os tradicionais profissionais de compra e venda de anúncios em espaços fixos.

Diferentemente do perfil tradicional, com formação em publicidade e propaganda ou marketing, o ofício da mídia programática exige outras habilidades. “É essencial que o profissional fale inglês, entenda de tecnologia e big data, seja analítico e saiba vender.

São características que, normalmente, não andam juntas”, diz Fernando Tassinari, diretor executivo da Turn no Brasil, fornecedora de plataformas de mídia programática que prevê dobrar o quadro, hoje de dez funcionários, no ano que vem. “Há dois anos, não se falava nisso no país.

Agora que estamos aqui e precisamos contratar, não há profissionais maduros. Já tive de trazer gente de fora”, diz Fernando. A Turn está buscando gente no mercado financeiro, de tecnologia e em agências — e capricha no treinamento. Dois dos escolhidos são César Moura, de 25 anos, e Antoine Curti, de 23.

O primeiro veio de uma empresa de cartões de crédito; o segundo, de uma consultoria de marketing digital. Ambos passaram por três meses de treino nos Estados Unidos antes de assumir cargos de executivos de contas. “Assim que fui contratado, depois de 14 entrevistas, não pude nem vir ao escritório.

Marcaram uma viagem para o Vale do Silício e Chicago para ter aulas. Ainda assim, vamos aprendendo conforme fazemos. Não há livros nem cursos sobre mídia programática”, diz César.

O programa de treinamento da Turn também precisou ser montado do zero. Como são poucos os profissionais treinados, é comum que eles recebam propostas de concorrentes pelo menos uma vez por mês. Talvez seja o caso de criar uma plataforma digital de leilão de publicitários.

Acompanhe tudo sobre:Big datacarreira-e-salariosEdição 197EmpregosPublicidade

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Carreira

Mais na Exame