Exame Logo

9 tipos de viagem de intercâmbio

Programas unem turismo a experiências úteis para a vida profissional

Trabalhar nas férias recupera os gastos (SXC/SXC)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 20h29.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h37.

Uma das modalidades de intercâmbio mais populares hoje em dia é o trabalho temporário de férias, em que universitários trocam o descanso e o calor do verão brasileiro por empregos no setor de hospitalidade no inverno do hemisfério norte. É a oportunidade de conhecer outra cultura, aprimorar o idioma estrangeiro, ganhar experiência de trabalho e ainda tirar um dinheirinho. O estudante pode conseguir um emprego por conta própria ou contar com a assessoria da agência de intercâmbios. Os salários costumam ser suficientes para o sustento durante os três ou quatro meses de viagem, mas há quem consiga bancar uma viagem pelo país ao fim do contrato, recuperar o valor gasto com o programa e ainda voltar com alguns presentes na mala. Nos Estados Unidos, destino mais procurado, as funções vão de operador de caixa em estações de esqui a croupier em cassinos, passando por empregos em lugares como hotéis, lojas, resorts e restaurantes. Há ainda programas que levam para países como França, Austrália e África do Sul. Quem pode: universitários de 18 a 28 anos, com inglês intermediário.
Quanto custa: para os EUA, a partir de 2.198 dólares na IE Intercâmbio (inclui passagem até Miami e seguro-viagem), a partir de 1.290 dólares na CI (inclui seguro-viagem) e a partir de 1.700 dólares no STB (inclui seguro-viagem). O programa para a África do Sul pela CI, que pode durar até 12 meses, fica a partir de 700 dólares, mas o intercambista procura emprego por conta própria.
Atenção para: a antecedência. Conseguir um emprego e resolver trâmites burocráticos pode demorar. Como os embarques são somente em dezembro, o ideal é se inscrever até abril, no máximo, para não correr o risco de ficar sem passagem.
  • 2. Trabalho voluntário enriquece o currículo

    2 /6(SXC/SXC)

  • Veja também

    O trabalho voluntário no exterior ainda não é uma modalidade muito difundida no Brasil, mas é uma promessa de férias diferentes com uma boa dose de aventura e altruísmo. Por meio do programa da CI, por exemplo, o intercambista pode acampar na savana sul-africana para amamentar leõezinhos órfãos ou mesmo ajudar outros voluntários a cuidarem de crianças carentes no Peru ou na Índia. Mais do que uma boa ação, o trabalho voluntário é um fator cada vez mais valorizado no currículo, principalmente por empresas estrangeiras. Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode se candidatar. A duração mínima do programa é de duas semanas, mas o participante pode ficar pelo tempo que quiser. As atividades são as mais variadas, de trabalhos educacionais em escolas públicas e centros de reabilitação de dependentes químicos a cuidados com tubarões brancos. Quem pode: qualquer pessoa com mais de 18 anos e conversação em inglês.
    Quanto custa: A partir de 700 dólares por semana, na CI (inclui acomodação e alimentação). O dinheiro é revertido para a manutenção dos projetos sociais.
    Atenção para: a duração do programa. O participante precisa se sustentar no exterior, e é aconselhável não permanecer em um único projeto por mais de um mês.
  • 3. Dá para trabalhar na própria área de atuação

    3 /6(Stephen Brashear/Getty Images/Getty Images)

  • A experiência profissional fora não se limita a trabalhos temporários no setor de hospitalidade. É possível pleitear uma vaga na própria área de atuação, por meio de um programa de estágio ou até mesmo de trainee, para quem pensa em ir para não voltar mais. Algumas agências de intercâmbio oferecem programas que facilitam a colocação de quem busca uma temporada de 6, 12 ou 18 meses principalmente nos Estados Unidos. Há vagas para todas as carreiras, com exceção da área de saúde, mas os campeões de contratação são os setores de turismo e hotelaria, culinária, administração, marketing e tecnologia. O estudante pode tanto se inscrever em uma vaga oferecida pela empresa a sua agência como correr atrás de vagas específicas, com assessoria da agência. Na IE, por exemplo, já houve quem conseguisse trainees no banco Chase e na Microsoft. Existe ainda a possibilidade, mais rara, de a agência parceira no país de destino buscar as vagas de acordo com o perfil dos candidatos. O recomendável é procurar a agência de intercâmbio pelo menos seis meses antes da data desejada para embarque. Conheça alguns programas: IE: Trainee nos EUA, a partir de 2800 dólares (inclui colocação, documentação e seguro-viagem).
    CI: Estágio nos EUA, África do Sul, Austrália, China e Nova Zelândia, a partir de 700 dólares.
    STB: Estágio na China a partir de 1.123 dólares, estágio na Austrália a partir de 1.815 dólares e estágio e trainee nos EUA a partir de 1.415 dólares.
  • 4. Viagens de intercâmbio para todas as idades

    4 /6(SXC/SXC)

    Essa lista pode sugerir que intercâmbio é coisa de jovens ávidos por descobrir novas culturas e se preparar para o mercado de trabalho. Mas essa maneira de conhecer o mundo não poderia deixar de fora o público que mais viaja para o exterior. Algumas agências oferecem cursos de idiomas de duas a quatro semanas de duração voltados especificamente para quem tem mais de 60 anos. Além das aulas do idioma, as escolas programam atividades destinadas aos mais velhos, como visitas a museus e vinícolas, passeios culturais e aulas de dança. Fazer um intercâmbio como esse acaba sendo uma saída para quem viaja sozinho e não domina muito bem a língua. Pela CI, por exemplo, é possível conhecer Inglaterra, Espanha, Itália, Irlanda, França e Malta por um preço a partir de 1.800 dólares. Como já inclui excursões e outras atividades, esse tipo de curso costuma ser mais caro que os cursos regulares.
  • 5. Cursos de línguas para todos os gostos

    5 /6(SXC/SXC)

    A modalidade clássica de intercâmbio para adultos continua com força total no Brasil. Quem dispensa as aventuras e desventuras de ter que “se virar” em empregos de temporada ou a cansativa rotina de alternar trabalho e estudos pode simplesmente rumar para os cursos de aprendizagem e aprimoramento do idioma estrangeiro. Dedicados apenas aos estudos, os programas são variados e bastante flexíveis, com uma duração de um a seis meses e partidas a qualquer momento do ano. Não importa se o participante é adolescente ou idoso, universitário ou executivo, se tem conhecimento da língua ou é iniciante ou mesmo se pretende se preparar para um exame de proficiência. Há cursos, preços e acomodações para todos os gostos - de casa de família a alojamento estudantil no campus da universidade onde o curso é ministrado. Mas para conseguir as melhores, o ideal é se inscrever com uns seis meses de antecedência. Passagem e seguro-viagem são pagos por fora. Confira alguns valores: IE: alemão, árabe, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês e mandarim em 28 países. No Canadá, a partir de 1.200 dólares canadenses. Nos EUA, a partir de 1500 dólares.
    CI: inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, mandarim e árabe em mais de 20 países. A partir de 1.600 dólares (inclui acomodação em casa de família, o valor do curso e a matrícula).
    STB: inglês nos EUA e Canadá e francês na França. A partir de 1.420 dólares (inclui valor do curso e matrícula).
  • 6. Cursos técnicos são alternativa no exterior

    6 /6(SXC/SXC)

    Também existem opções de cursos técnicos. No STB, por exemplo, as opções englobam cursos de 15 semanas de marketing ou design na Austrália ou de Moda na Itália. Já na CI há cursos de turismo na Nova Zelândia, turismo e hotelaria no Canadá, tecnologia no Reino Unido e design na Itália. O preço também é bastante variável de acordo com o curso e sua duração. A título de exemplo, um curso técnico de moda de nove meses de duração no Instituto Marangoni em Milão, na Itália, custa nada menos que 20.000 euros.
  • Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarEuroHotéisMoedasSeguros de viagemTurismoViagensviagens-pessoais

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Carreira

    Mais na Exame