8 formações inusitadas de executivos que chegaram ao topo
História medieval? Filosofia? Cursos incomuns também estão no currículo de diretores e ex-diretores executivos de grandes empresas; veja a lista


Claudia Gasparini
Publicado em 27 de junho de 2014 às 06h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h51.
O imaginário coletivo geralmente associa presidentes de grandes corporações a diplomas "clássicos" para o mundo dos negócios, como administração ou finanças. Mas, a realidade mostra que nem só de tradição se faz um executivo bem sucedido. Formações em áreas como história ou comunicação, por exemplo, compõem a base acadêmica de presidentes de empresas como IBM, American Express e Walt Disney. Confira a seguir alguns desses casos:

2 /9(Patrick T. Fallon/Bloomberg)
Empresa: Walt Disney Formação acadêmica: Comunicação Instituição: Ithaca College Após conseguir seu diploma em comunicação, com ênfase em rádio e TV, Iger trabalhou como apresentador da previsão do tempo em um canal de TV local, como disse em entrevista à revista Economist. Assumiu a presidência da Disney em 1999, depois de trabalhar como executivo da ABC entre os anos 1970 e 1990. Em 2013, Iger recebia um salário de 34,3 milhões de dólares por ano, classificando-se entre os 200 CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos, segundo o jornal New York Times.

3 /9(Ken Chenault/ Getty Images)
Empresa: American Express Formação acadêmica: História Instituição: Bowdoin College Chenault se tornou presidente da American Express em 2001. Desde jovem teve destaque acadêmico, envolvendo-se com debates sobre a causa negra no Centro Afro-Americano da universidade, segundo contou à revista BusinessWeek. Chenault está entre os 200 CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos, segundo o jornal New York Times, com um salário de 21,7 milhões de dólares por ano em 2013.

4 /9(TED Conference via Flickr)
Empresa: Campbell Soup Formação acadêmica: Psicologia e economia Instituição: Boston College Presidente da tradicional fabricante de sopas desde 2011, Morrison trabalha há mais de 30 anos na indústria de alimentos. A psicóloga e economista também já trabalhou como executiva em empresas como Kraft Foods Nabisco, Nestlé e Pepsi-Cola.

5 /9(Getty Images)
Empresa: Dell Formação acadêmica: Grau incompleto Instituição: Universidade do Texas Proveniente de uma família de médicos, o fundador e presidente da Dell fez um curso preparatório para medicina e biologia. Logo se interessou pelo mundo dos negócios e da tecnologia e abandonou o projeto de obter um diploma acadêmico para se dedicar a empreender. A decisão não agradou aos pais de Dell, de acordo com uma entrevista concedida ao USA Today.

6 /9(Getty Images)
Empresa: IBM Formação acadêmica: História Instituição: John Hopkins University Presidente da IBM até 2011, começou sua carreira na empresa de tecnologia nos anos 1970. Desde 2003, é conselheiro da Bloomberg LP. Na juventude, Palmisano destacou-se como jogador de futebol americano e saxofonista em uma banda de jazz, conforme disse ao jornal New York Times.

7 /9(Getty Images)
Empresa: Hewlett-Packard Formação acadêmica: História medieval e filosofia Instituição: Universidade de Stanford Presidente da Hewlett-Packard até 2005, Fiorina trabalhou como secretária e recepcionista enquanto estudava, como afirmou em entrevista ao Wall Street Journal. Mais tarde, concluiu um MBA em marketing na Universidade de Maryland e um mestrado em Administração pelo MIT. Após sua saída da HP, Fiorina entrou para o mundo da política, candidatando-se ao Senado americano em 2010 pelo partido republicano e apoiando causas conservadoras.

8 /9(Getty Images)
Empresa: Blackstone Group Formação acadêmica: Estudos interdisciplinares Instituição: Yale Schwarzman é formado numa área que mistura psicologia, sociologia, antropologia e biologia, como explicou à revista Fortune. Ele foi um dos fundadores da multinacional de private equity que hoje preside. O executivo obteve um MBA na escola de negócios de Harvard e trabalhou como professor adjunto na escola de administração de Yale.

9 /9(Bloomberg News)
Empresa: Sherwin-Williams Formação acadêmica: Sociologia Institução: Ohio State University Connor entrou para a empresa de tintas em 1983, como diretor de publicidade, cinco anos após sua graduação. Assumiu a presidência em 1999. Em entrevista à revista IBMag, disse que sua formação em ciências humanas o ajudou como executivo porque negócios têm a ver exatamente com isso: entender as necessidades dos seus funcionários e clientes.
Mais lidas
Mais de Carreira
Mais da metade dos brasileiros usa LinkedIn para buscar vagas internacionais, aponta estudo'Brasil pode ser uma inspiração global para o mundo dos negócios', diz CEO do Grupo L'Oréal Brasil'João Fonseca é a minha versão 2.5, mas o cabelo vai ser difícil de igualar', diz Guga KuertenComo aplicar a técnica usada pelo Google para definir metas eficientes e medir resultados?
Mais na Exame
Inteligência ArtificialO mega projeto "discreto" de Elon Musk que custou US$ 700 milhões para ser construído