7 dilemas éticos e como os profissionais reagem a eles
Pesquisa lançada hoje pelo ICTS mostra que 80% dos profissionais podem se desviar da conduta ética. Confira as respostas para sete diferentes tipos de dilemas
Camila Pati
Publicado em 14 de junho de 2013 às 20h32.
São Paulo - Todo profissional, em algum momento da trajetória de carreira , pode “topar” com um dilema ético . E, pesquisa inédita, lançada hoje pela ICTS, investigou como 3.211 pessoas de 45 empresas privadas do Brasil reagiriam em sete casos que trazem o tema à tona.
O levantamento mostra que 11% dos entrevistados não agem de acordo com o código de ética das empresas. Outros 69% oscilam de acordo com as circunstâncias, podendo atuar de forma ética e antiética.
Ou seja, a pesquisa revela que a grande maioria, 80%, pode faltar com ética no ambiente de trabalho, enquanto apenas 20% seguem o código de conduta à risca, em qualquer situação. Confira os sete dilemas apresentados aos participantes da pesquisa e como a maioria deles agiria em cada um dos casos:
1Denunciar um ato antiético cometido por um colega
Quando a falta de ética vive na baia ao lado, 56% dos profissionais disseram que somente denunciariam os colegas se fossem incentivados pela empresa.
Na divisão por gênero e hierarquia, a pesquisa mostra que mais da metade das mulheres (61%) e dos funcionários (60%) de níveis operacionais hesitariam em delatar o colega antiético.
2Conviver com atos antiéticos
Pouco mais da metade dos participantes da pesquisa disse não ter restrições à convivência com a falta de ética na empresa. O índice sobe para 55% e 59% quando trata-se de profissionais sem curso superior que recebem até R$ 3 mil e de funcionários operacionais, respectivamente.
3Adoção de “atalho” antiético para atingir metas
A pressão por metas pode levar 48% dos participantes do levantamento a escolherem o caminho mais curto e que fuja ao código de ética para cumprir os objetivos estabelecidos. Entre os homens, metade revelou que escolheria o atalho antiético, assim como 53% dos maiores de 34 anos.
4Furto
Homens (24%) e não graduados (25%) são mais propensos a furtar valores ou bens materiais consideráveis das organizações. Mas no geral, apenas 18% dos entrevistados admitiram que fariam isso.
5Aceitar suborno
Dependendo da circunstância, quase metade dos homens adultos e não graduados - 43% - aceitaria suborno para dar vantagem a um fornecedor. Levando-se em consideração as respostas de todos os entrevistados, o índice cai para 38%.
6Receber presentes
De acordo com a pesquisa, 40% admitiram que beneficiariam um fornecedor em troca de brindes e presentes, sendo que a taxa sobe para 43%, se forem levadas em conta somente as respostas dos funcionários operacionais.
7Usar informações confidenciais em benefício próprio
Gestores adultos e graduados são a parcela de entrevistados mais propensa a incorrer neste tipo de conduta antiética. Deste grupo, 32% tendem a usar informações secretas em benefício próprio ou de terceiros. Mas, no geral, o índice registrado foi de 28%.
São Paulo - Todo profissional, em algum momento da trajetória de carreira , pode “topar” com um dilema ético . E, pesquisa inédita, lançada hoje pela ICTS, investigou como 3.211 pessoas de 45 empresas privadas do Brasil reagiriam em sete casos que trazem o tema à tona.
O levantamento mostra que 11% dos entrevistados não agem de acordo com o código de ética das empresas. Outros 69% oscilam de acordo com as circunstâncias, podendo atuar de forma ética e antiética.
Ou seja, a pesquisa revela que a grande maioria, 80%, pode faltar com ética no ambiente de trabalho, enquanto apenas 20% seguem o código de conduta à risca, em qualquer situação. Confira os sete dilemas apresentados aos participantes da pesquisa e como a maioria deles agiria em cada um dos casos:
1Denunciar um ato antiético cometido por um colega
Quando a falta de ética vive na baia ao lado, 56% dos profissionais disseram que somente denunciariam os colegas se fossem incentivados pela empresa.
Na divisão por gênero e hierarquia, a pesquisa mostra que mais da metade das mulheres (61%) e dos funcionários (60%) de níveis operacionais hesitariam em delatar o colega antiético.
2Conviver com atos antiéticos
Pouco mais da metade dos participantes da pesquisa disse não ter restrições à convivência com a falta de ética na empresa. O índice sobe para 55% e 59% quando trata-se de profissionais sem curso superior que recebem até R$ 3 mil e de funcionários operacionais, respectivamente.
3Adoção de “atalho” antiético para atingir metas
A pressão por metas pode levar 48% dos participantes do levantamento a escolherem o caminho mais curto e que fuja ao código de ética para cumprir os objetivos estabelecidos. Entre os homens, metade revelou que escolheria o atalho antiético, assim como 53% dos maiores de 34 anos.
4Furto
Homens (24%) e não graduados (25%) são mais propensos a furtar valores ou bens materiais consideráveis das organizações. Mas no geral, apenas 18% dos entrevistados admitiram que fariam isso.
5Aceitar suborno
Dependendo da circunstância, quase metade dos homens adultos e não graduados - 43% - aceitaria suborno para dar vantagem a um fornecedor. Levando-se em consideração as respostas de todos os entrevistados, o índice cai para 38%.
6Receber presentes
De acordo com a pesquisa, 40% admitiram que beneficiariam um fornecedor em troca de brindes e presentes, sendo que a taxa sobe para 43%, se forem levadas em conta somente as respostas dos funcionários operacionais.
7Usar informações confidenciais em benefício próprio
Gestores adultos e graduados são a parcela de entrevistados mais propensa a incorrer neste tipo de conduta antiética. Deste grupo, 32% tendem a usar informações secretas em benefício próprio ou de terceiros. Mas, no geral, o índice registrado foi de 28%.