Carreira

6 decisões para ter uma rotina mais leve no trabalho

O quanto você gosta do seu trabalho pode influenciar sua qualidade de vida em 2014; veja quais as decisões você deveria tomar para ter uma vida mais plena

1. Técnicas de respiração profunda (Stockphoto)

1. Técnicas de respiração profunda (Stockphoto)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 07h13.

São Paulo – Agora, falta pouco. Com seus altos e baixos em vários setores, 2013, enfim, está perto do seu suspiro final. Para muita gente, as próximas horas são decisivas para delinear o que se espera do ano que está por vir e elaborar planos de ação para colocar tais metas em prática. 

Pensando nisso, conversamos com dois especialistas para saber quais as resoluções de ano novo são essenciais para uma vida profissional mais plena nos próximos 365 dias. Confira: 

 Fazer o que você gosta

De nada adiantam mantras ou achados científicos: se você trabalha em algo que lhe enche de tédio, ansiedade ou tristeza, é quase impossível ter uma rotina leve. 

“Se você demora três horas pra ir trabalhar e voltar, tem um chefe omisso, nenhuma perspectiva de crescimento, não vai adiantar se esforçar mais porque você está no lugar errado”, diz Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.

Por isso, nas palavras de Artur Zular, do Instituto de Qualidade de Vida, a melhor resolução para 2014 é “entrar em contato consigo mesmo”. Neste ponto, é essencial desbravar respostas para o clássico quarteto de perguntas: “Quem eu sou? O que eu quero? Para onde vou? Como eu vou?”.

As conclusões, provavelmente, não chegarão em uma tacada só. Mas, ao elaborá-las, é crucial lembrar-se que ter um MBA, experiência e um elevado saldo de investimentos não significa que é preciso ficar o resto da vida na área em questão. “Quem não gosta do que faz é o maior inimigo de si mesmo”, diz Zular.

Aprimorar seus pontos fortes

Por outro lado, de nada vale morrer de amores por uma área, se ela não tem nenhuma relação com seus pontos fortes. “A meta deveria ser trabalhar 80% do tempo aproveitando o que você gosta e em que tem talento”, afirma Ferraz. Aos outros 20%, pode ser destinado o que é burocrático ou chato. Afinal, nada é perfeito.

Antes de prosseguir, veja o principal ponto que não pode faltar nas resoluções de ano novo

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Para que isso aconteça, é preciso lapidar seu talento, aprimorar as características que o deixam a vontade na própria pele, tornar o que lhe é forte mais forte ainda. “É assim que a pessoa evolui na carreira”, diz o especialista.

Ser proativo

Como se vê, é hora de assumir o volante da sua carreira. Em certos termos, isso significa se antecipar nas movimentações profissionais – dentro e fora da empresa. “Há pessoas que esperam sentadas que as coisas aconteçam quando deveriam se levantar, gastar energia e ir atrás”, afirma Zular.

A regra vale também para os profissionais que pretendem continuar no mesmo emprego. “O proativo corre atrás, empreende, traz soluções antes dos problemas acontecerem”, descreve o especialista. “Ao fazer isso, ele está facilitando a própria vida”.

Fazer exercícios

Pode parecer clichê, mas não dá para falar de qualidade de vida e leveza sem limar o sedentarismo da agenda. “A atividade física libera endorfina que dá uma sensação de profundo bem estar”, diz Zular. “Isso é algo que ninguém pode fazer por ele. Não dá para delegar”.

Deixar o próprio umbigo

Fazer voluntariado ou engajar-se em uma causa não apenas torna seu currículo mais interessante, como, sobretudo, pode torná-lo uma pessoa melhor e, portanto, mais leve.

Quando focadas demais em si mesmas, as pessoas tendem a exagerar os próprios dilemas. Diante do sofrimento do outro, o quadro muda: “Ele passa a ter novos referenciais de vida”, diz Zular.

Ser leve

Ter uma rotina plena, na maior parte dos casos, é também uma decisão. Uma escolha da maneira como você vai encarar os fatos que permeiam seu cotidiano.

Por outro lado, pessoas adoecem. Emocionalmente, também. Coisas ruins acontecem e podem pesar por mais que você se esforce para ver o copo meio cheio. “Se a pessoa está mal emocionalmente, trabalha com 50% da capacidade laboral”. diz Zular.

Nestes momentos, a dica é buscar apoio de especialistas, amigos ou familiares. E munir-se de paciência e esperança. 

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